Carlos Barbot vence corrida emocionante na Boavista (Taça ANPAC)

A primeira corrida da Taça Anpac no Circuito da Boavista teve um pouco de tudo, constituindo um grande espectáculo para o muito público em redor do traçado portuense . A vitória pertenceu a Carlos Barbot, que levou o Lola T70 ao triunfo, na frente de António Nogueira em Ford Capri RS e de Luís Barros em Porsche 939 Turbo. Com uma boa largada, Carlos Barbot assume a liderança da corrida, defendendo-se com êxito de Luis Barros. Mais atrás Carlos Santos em Porsche 911 RSR defende-se por seu turno do assédio de Joaquim Jorge em Ford Escort RS, que acaba por consumar a ultrapassagem algumas voltas mais tarde. António Nogueira é um espectador atento na quinta posição. Na ânsia de subir ao primeiro lugar, Luis Barros ataca a primeira posição na chicane da recta da meta, é no entanto surpreendido com a falta de resposta do Lola e não consegue evitar um toque na traseira de Barbot, com este a efectuar um pião e a cair para a nona posição. A luta pela agora segunda posição estava ao rubro, com Joaquim Jorge a ultrapassar Carlos Santos, mantendo-se os dois pilotos num aceso despique, enquanto Carlos Barbot encetava a sua recuperação. Uma penalização a Luis Barros pelo incidente com Carlos Barbot, fazia com que o até então líder tivesse de passar pela via das boxes, entregando o comando da corrida de novo a Carlos Barbot que tinha entretanto recuperado até ao segundo posto. Mais atrás, Carlos Santos tinha já recuperado a posição em relação a Joaquim Jorge, com ambos os pilotos a serem voltas mais tarde surpreendidos por Nogueira que sobe ao segundo posto. As aspirações de Carlos Santos terminaram numa nuvem de fumo extensa, quando o motor do seu Porsche entregou a alma ao criador na descida da Circunvalação, mesmo na frente de Joaquim Jorge e Luis Barros com este último a assumir a terceira posição. Quando faltavam cinco minutos para o final, novo golpe de teatro, com a explosão do motor do Ford Capri RS de António Nogueira. Foi de imediato mostrada a bandeira vermelha, sendo a corrida a ser dada por concluída devido ao muito óleo derramado em pista. Com as classificações finais a serem estabelecidas pela ordem de passagem na linha de meta na volta anterior, a vitória pertenceu a Carlos Barbot, António Nogueira foi segundo, com Luis de Barros a chegar em terceiro lugar, na frente de Joaquim Jorge.

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