Citroën C-Elysée WTCC à descoberta do Slovakia Ring

De Marrocos à Eslováquia, passando por França e pela Hungria, o primeiro terço do Campeonato do Mundo de Carros de Turismo realizou-se no curto espaço de cinco semanas! Cinco semanas marcadas por muitas emoções positivas para a Citroën Total, nomeadamente pelas vitórias conquistadas pelos seus pilotos: José-María López (em Marraquexe 1 e Paul Ricard 2), Sébastien Loeb (em Marraquexe 2) e Yvan Muller (em Paul Ricard 1 e Hungaroring 1). Terminado o evento húngaro, a equipa focou-se na preparação dos Citroën C-Elysée WTCC para o Slovakia Ring. Localizado a três horas por estrada do Hungaroring e a cerca de 40 km de Bratislava, da capital da Eslováquia, este traçado de 5 922 metros é muito variado, com longas rectas, curvas de alta velocidade e encadeamentos mais sinuosos e mais técnicos. «As oportunidades de ultrapassagem serão, forçosamente, em maior número do que no Hungaroring,» refere Yves Matton, Director da Citroën Racing. «Acreditamos que as corridas do Slovakia Ring serão muito disputadas e por vários motivos. Após terem iniciado o desenvolvimento dos seus modelos para 2014 mais tarde do que nós, os nossos adversários estão a progredir muito rapidamente. Vemos o fosso estreitar-se a cada encontro. Este fenómeno viu-se amplificado com a entrada em vigor do peso de compensação, permitindo que os outros construtores tenham menos 60 kg a bordo das suas viaturas. Vamos, finalmente, descobrir este circuito com que os nossos concorrentes estão plenamente familiarizados. Teremos de fazer um trabalho perfeito para garantir novas conquistas.» Esta nova descoberta será partilhada por José-María López, que nunca aqui correu. Do lado oposto, Yvan Muller esteve presente em 2012 e 2013, nas duas primeiras visitas do WTCC à Eslováquia. Tendo 'apenas' sido 2º nas duas segundas corridas ali disputadas, o quádruplo Campeão do Mundo ainda não saboreou uma vitória. Por seu turno, Sébastien Loeb já ganhou no Slovakia Ring. No ano passado, o piloto da Alsácia ali garantiu uma vitória no âmbito do FIA GT Series. «Este circuito tem um perfil muito diferente do Hungaroring. Com curvas rápidas que influenciam a entrada nas longas rectas, a aerodinâmica irá desempenhar um papel preponderante,» refere Seb. «Com o cone de aspiração, teremos reais oportunidades de ultrapassagem. Há também secções muito técnicas, com travagens em apoio, difíceis de negociar e algo destrutivas para os pneus. É necessário ter tudo isto em conta e saber geri-lo! A um nível mais pessoal, espero reencontrar o caminho dos pódios para recuperar alguns dos pontos perdidos na Hungria.» Em termos de classificação geral, Sébastien Loeb cedeu o seu 2º posto a Yvan Muller, piloto também da Alsácia que, ao marcar mais pontos do que qualquer outro piloto em Paul Ricard e no Hungaroring, fez virtualmente esquecer a magra pontuação que alcançou em Marraquexe. Ele encontra-se a apenas 10 pontos de Pechito Lopez, piloto que provou ser o mais regular desde o início da temporada.

Comentários