Miguel Oliveira motivado para duelo texano

Terceiro classificado no campeonato do mundo de Moto2 após as duas primeiras rondas realizadas e com o segundo lugar conseguido em Termas de Rio Hondo na Argentina Miguel Oliveira está já em território norte-americano preparado para enfrentar o terceiro duelo do ano, a realizar no Circuito das Américas em Austin no Texas. Depois de uns dias de descanso na Flórida já nos Estados-Unidos o piloto da KTM sente-se confiante e motivado para continuar a manter os bons resultados que em parceria com a equipa da KTM tem vindo a assinar desde o arranque desta sua sétima época no campeonato do mundo. "Após a corrida da Argentina onde obtive o meu primeiro pódio sinto-me muito confiante para enfrentar esta nova etapa. Austin é um circuito particularmente complicado porque não existe uma zona muito especifica onde possamos fazer a diferença com a afinação pois o circuito é muito dividido." Naquela que é a quinta visita ao Circuit of the Americas (COTA) Miguel Oliveira define a pista americana como uma das mais complicadas em termos de afinação das motos. "O COTA tem travagens muito fortes onde precisamos de estabilidade, mas ao mesmo tempo precisamos igualmente de uma moto muito leve e ágil para negociar o primeiro sector e no terceiro sector é tudo muito revirado e temos muita possibilidade de afinar o 'raport' final. Por tudo isso é complicado nestes motores de Moto2. Nesses ganchos apertados podemos utilizar a primeira ou a segunda velocidade na caixa e isso afecta muito a nossa forma de guiar." Apesar de nunca ter conseguido prestações de vulto nas quatro anteriores passagens pelo traçado - o melhor resultado foi a quinta posição em Moto3 no ano de estreia do traçado no calendário (2013) - o piloto da KTM não esconde que em 2017 tudo pode ser diferente. "Estou optimista mesmo se Austin é um circuito onde tradicionalmente as coisas não me correm muito bem. Espero este ano ter a oportunidade de dar a volta e trazer para a Europa um bom resultado." No ano passado Miguel Oliveira abandonou no GP das Américas naquela que foi a sua terceira prova aos comandos da Kalex com as cores da Leopard, mas um ano volvido tudo se alterou e o piloto de Almada chega ao Texas preparado e motivado para mais uma vez discutir um lugar de destaque na sempre competitiva classe Moto2.

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