José Pedro Fontes estreia novo Citroën C3 R5 no Rali Vinho Madeira

A edição nº 59 do Rali Vinho Madeira irá dar continuidade ao programa definido pelo Citroën Vodafone Team com o seu novo C3 R5, modelo com que José Pedro Fontes e Paulo Babo demonstraram grande parte das suas potencialidades no asfalto do passado Rali de Castelo Branco, prova em que discutiram a vitória até à derradeira classificativa. Com especificidades próprias das limitações territoriais, aquela que será a 7ª prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) 2018 volta a apostar num conjunto de troços em asfalto já conhecidos pela dupla lusa. “O que alcançámos todos em Castelo Branco, naquela que foi a nossa primeira prova com o novo C3 R5, deixou-nos com vontade de mais e melhor e o Rali Vinho da Madeira, apesar das suas particularidades, é a prova ideal para o demonstrar”, comentou José Pedro Fontes “É um rali de que gosto particularmente e onde subi sempre ao pódio nas minhas últimas três participações: venci em 2016 com a Inês Ponte e com o DS 3 R5, carro que já tinha levado ao 3º lugar um ano antes com o Miguel Ramalho, depois de ter sido 2º em 2014, com a Inês e com outra viatura. Agora quero fazer algo semelhante com o nosso novo C3 R5 e com o Paulo Babo”. Embora ciente do número e valor dos adversários que irá encontrar nas estradas da 'Pérola do Atlântico', o piloto do Porto está muito confiante no novo C3 R5: “Apesar de ser um produto novo, nascido nos ateliers da Citroën Racing, entidade que nos tem prestado todo o acompanhamento nestes passos iniciais, o C3 R5 é um carro que tem demonstrado enormes competências nos ralis de asfalto em que tem alinhado, a nível internacional mas, também, nacional, tendo-nos permitido liderar o Rali de Castelo Branco quase até ao seu final, uma prova que só não terminou com uma vitória devido a um erro na escolha de pneus,em face da instabilidade meteorológica. São, por isso, elevadas as expectativas para este Rali Vinho da Madeira, nomeadamente porque será aqui que vamos estrear o C3 R5 da equipa, o nosso carro definitivo com que vamos abordar o restante CPR, depois de em Castelo Branco termos usado uma unidade cedida pela Citroën Racing”. No que se refere à prova insular, “ao contrário do que aconteceu nas últimas jornadas do CPR, mais pequenas, do tipo sprint, este é um rali bem mais longo, com 16 troços entre os 8 e os 13 km e mais 2 classificativas de 19 km, para além da pequena Especial Espectáculo de 2,18 km, onde, é sabido, quase nunca arrisco muito, pois um problema, por mais pequeno que seja, pode deitar tudo a perder. O facto da estrutura ser praticamente idêntica à do ano passado – não participei nesse rali mas acompanhei a prova do Stéphane Lefebre com o DS 3 R5 da Citroën Vodafone Team – faz com que conheçamos muito bem os troços, colocando as nossas expectativas num plano elevado, podendo antecipar um bom resultado entre os nossos pares do CPR. Em termos de campeonato, fruto do que aconteceu até agora, estamos a olhar para cada rali à medida que eles se desenrolam, mas não descarto terminar o ano no pódio final”, acrescentou o piloto. Após a prova albicastrense, a equipa começou de imediato a preparar-se para este Rali Vinho da Madeira, incluindo a definição dos set-ups ideais para as características próprias deste rali, antes de embarcar a sua nova viatura e demais estrutura da Sports & You no ferry que a organização disponibilizou. “Só quando o carro chegar à ilha poderemos fazer um teste final, para verificar os acertos, antes de enfrentarmos o shakedown de sexta-feira, onde, aí sim, poderemos confirmar que tudo está OK. Depois virá o rali…” Desta feita, apresentando-se com o nº 8 nas portas, o novo C3 R5 do Citroën Vodafone Team conta com as mais recentes soluções disponibilizadas pela Citroën Racing, decorrentes desse longo processo de desenvolvimento que tem tido como palcos várias das provas do WRC e outras de âmbito mais regional.

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