
Armindo Araújo não teve um primeiro dia fácil no Rali da Sardenha, quinta ronda do Campeonato do Mundo de Produção. A manhã ainda correu de feição ao piloto português, que nos primeiros três troços rodou sempre nos lugares do pódio, chegando à assistência no segundo lugar. Durante a tarde as coisas complicaram-se um pouco, com o Mitsubishi Lancer Evo IX a ter algumas quebras de potência, que fizeram com que Armindo Araújo caísse para o quarto posto, mas apenas a 16,2s do líder, pelo que se espera um fim-de-semana de muita emoção na Sardenha.
Apesar dos problemas da parte da tarde, o piloto fez um balanço positivo do primeiro dia. “Foi uma boa etapa para nós. De manhã éramos os primeiros depois dos S1600 e como eles têm linhas diferentes das nossas íamos a limpar a estrada para os nossos adversários. Ainda apanhei um adversário mais lento num dos troços, o que me fez perder alguns segundos. Da parte da tarde fiquei sem o spray do intercooler, o que não permitia o arrefecimento do motor. Por essa razão na última especial do dia houve mesmo algumas quebras de potência”, afirmou o Armindo Araújo.

Amanhã o dia vai ser de novo longo e duro, não só devido ao tipo de especiais que os pilotos terão pela frente, mas também pelo forte calor que se faz sentir na ilha italiana. “
Vai ser muito duro. Está mesmo muito calor, dentro dos carros chega aos 60º. As especiais de amanhã são mais lentas e técnicas e o facto de estarmos em quarto permite-nos controlar melhor o andamento dos adversários. Estamos todos muito rápidos e vamos ver como as coisas vão correr amanhã”, finalizou Armindo.
O segundo dia do Rali da Sardenha é composto por três especiais, percorridas por duas vezes, num total de 130,74km cronometrados, sendo de destacar a classificativa do Monte Lerno, a mais longa da prova, famosa pelo seu salto.
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