Há 87 anos atrás, no longínquo ano de 1922, os italianos inauguravam a 3 de Setembro aquele que se tornaria um dos autódromo mais tradiconais e mais rápidos do mundo. Localizado próximo à cidade de Monza, 20 quilómetros a norte de Milão. Desde 1950, quando foi realizado o primeiro campeonato da Fórmula 1, Monza sempre esteve no calendário só tendo comparação com o GP de Inglaterra. Só ficou ausente na temporada de 1980, substituída pelo circuito de Imola. Entre as 58 corridas já realizadas em Monza, há provas memoráveis. Em 1971, por exemplo, o inglês Peter Gethin venceu o sueco Ronnie Peterson por apenas 0.010s - a menor diferença já registrada na Fórmula 1. O Autódromo de Monza é actualmente o traçado mais veloz do calendário graças às suas rectas muito longas, o que permite que os pilotos mantenham a aceleração máxima por mais de metade da volta. Nesta pista, o motor trabalha em regime máximo durante 77% da volta, enquanto a média da temporada ronda os 61%.É um circuito praticamente plano, com poucas elevações e conhecido como uma pista que testa mais a potência do motor que as habilidades dos pilotos. Caracteriza-se por velocidades constantes grande parte da volta acima dos 275 km/h com acelerações e travagens brutais.
A volta é iniciada na longa recta denominada Rettifilo Tribune ao longo da qual estão construídos as boxes e o paddock. Depois, entra-se na Prima Variante, uma chicane direita-esquerda bastante lenta. A travagem para esta curva é tida como muito difícil, visto que a redução é de 350 km/h para não mais do que 100 km/h. Passada a Prima Variante, é a hora da Curva Biassono (ou Curva Grande), curva à direita de velocidade média. Pouco mais à frente, há a Variante della Roggia, bastante parecida com a Prima Variante, mas com direção oposta (esquerda-direita). A parte mais técnica do circuito é iniciada com as Curve di Lesmo, dupla de curvas à direita. O circuito readquire velocidade com a recta acompanhada da rapidíssima Curva del Serraglio para, então, entrar na Variante Ascari, uma curva curta à esquerda que prossegue com curva longa à direita e conclui com outra esquerda a quase 90°. Após passar pela recta oposta, chegamos à histórica curva do traçado: La Parabolica, grande curva à direita feita a velocidade média (200 km/h na F1) que leva à recta dos boxes.
Por outro lado, Monza já foi cenário de grandes tragédias. No circuito italiano, perderam a vida lendas como o italiano Alberto Ascari, Wolfgang von Trips, o austríaco Jochen Rindt (que se tornaria o único Campeão a título póstumo da Fórmula 1) e o "piloto-show" Ronnie Peterson. As chicanes construídas em Monza a partir da década de 70 não tiraram do circuito o título de "mais rápido do calendário". Durante a corrida de 2004, Antonio Pizzonia alcancou os 369,9 km/h no final da recta de meta, recorde para a Fórmula 1.
O G.P. da Itália é um evento sem comparação. Nas arquibancadas, os "tifosi" fazem a festa para a Ferrari, chegando a um nível de fanatismo que não tem paralelo no nos desportos motorizados.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autodromo_Nazionale_Monza http://www.sidneyrezende.com/ http://www.italiaspeed.com.br/
Comentários
Enviar um comentário