A dupla portuguesa do MINI JCW WRC terminou o segundo dia do Rali de Gales na décima quarta posição da geral, após ter disputado oito especiais de classificação em condições muito difíceis. Para além das cautelas necessárias, que os colocam a salvo de quaisquer riscos, Armindo Araújo e Miguel Ramalho tiveram que travar uma luta intensa, durante as classificativas da manhã, com os intercomunicadores que deixaram de funcionar. Da parte da tarde as condições atmosféricas pioraram e os acertos ao nível da suspensão não foram os mais adequados. No regresso à zona de assistência, Armindo Araújo mostrava-se tranquilo face à sua posição na classificação, salientando que o mais importante é tentar encontrar soluções para que o MINI fique mais competitivo. “Tivemos um dia muito difícil e com alguns problemas. Logo na parte da manhã, um problema com os intercomunicadores dos capacetes impediram que ouvisse as notas do Miguel (Ramalho). Depois, na segunda ronda pelas especiais optamos por experimentar umas suspensões novas mas a verdade é que não resultou. Estamos a fazer um rali muito calmo, sem cometer qualquer erro e a trabalhar para o futuro”, começou por dizer o piloto de Santo Tirso. Com dois longos dias ainda pela frente a equipa portuguesa está apostada em manter a mesma estratégia e por isso não vai arriscar em deitar tudo a perder. “Este rali é mesmo muito complicado e foram muitos os pilotos que já tiveram problemas ou desistiram. Nós queremos continuar em prova, ainda que para isso abdiquemos de um resultado mais relevante. Sempre disse que este ano era para aprender e sabemos que na terra ou nestes pisos temos de trabalhar ainda mais. Temos alterado os acertos do carro de parque para parque e é isso que vamos continuar a fazer”, referiu ainda Armindo Araújo. O terceiro dia do Rali de Gales, correspondente à segunda etapa, será composto por seis especiais de classificação, num total de 128.06 km cronometrados.
Sébastien Loeb conquista oitavo título após desistência de Hirvonen
O francês Sébastien Loeb (Citroën) garantiu nesta sexta-feira o seu oitavo título de campeão mundial de ralis, depois do abandono de Mikko Hirvonen (Ford) no Rali da Grã-Bretanha, ele que era o único que ainda podia roubar o título ao francês. Hirvonen estava na liderança do último rali da temporada quando o seu carro bateu num tronco de árvore que estava submergido durante a sétima especial do dia, provocando danos no radiador. O filandês acabaria por desistir antes do final do segundo dia de prova, entregando a Loeb o seu oitavo título consecutivo. À entrada para o rali que se disputa no País de Gales, Loeb tinha oito pontos de vantagem sobre Hirvonen. Com o título já garantido, Loeb ultrapassa os sete títulos (não consecutivos) de Michael Schumacher na Fórmula 1, mas ainda não apanhou Valentino Rossi e os seus nove títulos em várias categorias no motociclismo.


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