Expedição Todo Terreno Peugeot 2008 Lisboa-Dakar-Bissau

É seguro dizer que a aceitação em Portugal do Peugeot 2008 superou as expectativas: três meses depois do seu lançamento, disputa a posição cimeira em termos de vendas no segmento e regista uma importante carteira de encomendas. É neste contexto que agora surge um novo desafio para o modelo francês: uma expedição em terrenos africanos, nos quais a Peugeot tem uma presença histórica de grande peso. Esta aventura será protagonizada pelo editor da revista Todo Terreno, Alexandre Correia, e por um Peugeot 2008 1.6 e-HDi. Em conjunto, farão durante este mês de Setembro uma viagem fora do comum, através de sete países, entre a Europa e a África Negra, num total de 12 mil quilómetros. A Expedição Todo Terreno Peugeot 2008 Lisboa-Dakar-Bissau tem como objectivo atravessar todo o norte de África, o Sahara Ocidental e o Sahel até entrar na chamada África Negra, com um veículo de duas rodas motrizes e absolutamente de série. Como a designação “crossover urbano” deixa antever, o Peugeot 2008 é um veículo concebido para a cidade mas que proporciona a liberdade de sair dos caminhos asfaltados, graças à distância ao solo, às protecções e ao sistema Grip Control. A unidade escolhida para enfrentar a expedição é um 2008 Allure 1.6 e-HDi 115 cv, rigorosamente de série - está apenas dotado de pneus “all-terrain”, mais robustos para uma utilização intensa fora de estrada. Nesta viagem, o 2008 será conduzido ao extremo, pois além de intermináveis tiradas em asfalto e temperaturas bastante elevadas, irá percorrer todo o tipo de pisos, como pistas de terra, pedregosas, poeirentas, esburacadas e provavelmente até lamacentas, bem como as areias do Sahara! A Expedição Todo Terreno Peugeot 2008 Lisboa-Dakar-Bissau escalará, para além das capitais portuguesa e guineense, mais quatro capitais africanas: a de Marrocos, Rabat, a da Mauritânia, Nouakchott, a do Senegal, Dakar, e ainda a da Gâmbia, Banjul. Na verdade, ao longo de cerca de 12 000 quilómetros, o Peugeot 2008 terá de enfrentar desde as duras pistas de terra com piso pedregoso que permitem aceder a algumas das áreas mais remotas de Marrocos, até à temível “Gâmbia Highway”, a principal estrada que atravessa a Gâmbia, com centenas de quilómetros com buracos tão profundos que os condutores locais dizem, em jeito de piada, que se de noite virmos duas luzes a brilhar muito juntas há que ter o maior cuidado, pois o mais certo é tratar-se de uma girafa enfiada dentro de uma das crateras da estrada! Entre Marrocos e a Gâmbia, haverá que superar o maior desafio da expedição, cruzando o Sahara Ocidental, que se estende desde o sul de Marrocos até à fronteira com o Senegal, incluindo a travessia da República Islâmica da Mauritânia, numa rota que terá algumas variações no sentido descendente e ascendente, alternando entre a costa e o interior, ou seja, entre as pistas de areia e as de terra. O ponto alto será a chegada à Guiné-Bissau, onde a lama poderá ser uma dificuldade suplementar, uma vez que este país será alcançado ainda antes de terminar a temporada de chuvas, que além de registar precipitações abundantes e temperaturas bastante altas, se caracteriza por uma humidade do ar extremamente elevada. O desafio da condução em diversas condições extremas está longe de esgotar os motivos de interesse da Expedição Todo Terreno Peugeot 2008 Lisboa-Dakar-Bissau. 

Por um lado, a viagem cruzará uma incrível variedade de cenários e países bem diferentes entre si: nas fases inicial e final, atravessa Portugal e Espanha, para em África o itinerário se desenvolver através de Marrocos, Mauritânia, Senegal, Gâmbia e Guiné-Bissau. Por outro lado, esta rota irá permitir redescobrir uma longa herança histórica, desde os tempos dos Descobrimentos Portugueses, há mais de cinco séculos, até ao período que culminou no desmoronar das grandes potências coloniais: a francesa, a britânica, a espanhola e, claro, a portuguesa, que é precisamente aquela que mais será revisitada. Sem excepção, os países africanos que a expedição irá visitar conquistaram a plena soberania entre os finais dos anos 1950 e o final de 1975, mas as memórias de vários séculos de domínio dos europeus nestas paragens ainda sobrevivem quer entre os mais idosos, quer sobretudo nas construções e histórias que o tempo ainda não destruiu ou apagou, como as velhas fortalezas e cidadelas portuguesas, os nomes que os nossos navegadores deram aos lugares que foram descobrindo e que ainda hoje prevalecem - é o caso do Cabo Verde, na ponta da península de Dakar... - e até a língua, que faz da Guiné-Bissau um dos membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

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