Peugeot Portugal aumenta quota pelo 3.º ano consecutivo

Num ano fortemente recessivo para o sector automóvel português, com uma quebra de 30% nas vendas de Veículos Ligeiros e o pior registo dos últimos 23 anos (188.321 unidades), a Peugeot Portugal manteve a vice-liderança do sector, ao comercializar 17.457 veículos. A marca foi das que resistiu melhor à crise do sector e, pelo terceiro ano consecutivo, aumentou a sua quota de mercado, fechando o ano de 2011 com 9,27%, + 0,56 pp face a 2010. Apesar de um mercado penalizador que, além da queda acumulada de 30%, no último trimestre recuou 54% face ao período homólogo, a Peugeot aumentou a sua penetração nos dois mercados onde está presente. Nos Veículos de Passageiros (VP), a Peugeot comercializou 12.875 automóveis e conseguiu, em 2011, uma quota de 8,39% (+ 0,31 pp do que em 2010). Os principais contributos para este resultado provêm das gamas mais vendidas, com destaque para a dupla 207 / 206+, que totalizou 5.816 unidades e liderou o maior segmento nacional, o dos Utilitários. Em evidência estiveram também o 3008, vice-líder do segmento com cerca de 14,5% de quota e 1.450 vendas, e a boa aceitação dos clientes nacionais ao novo 508, que superou as expectativas ao comercializar 1.380 unidades, sendo já o segundo modelo “generalista” do segmento Médio-superior, com uma quota superior a 8%. O mercado VP nacional teve uma quebra de 31,3% face a 2010 e a Peugeot diminui as suas vendas 28,7%. Ao nível dos Veículos Comercias Ligeiros (VCL), cujo mercado caiu 23,6%, a Peugeot recuou menos (-14,9%) e conseguiu assim a melhor quota alguma vez alcançada em solo nacional: 13,13% do mercado (+1,35 pp do que em 2010), correspondente a 4.582 veículos Comerciais vendidos. O maior contributo para este resultado veio do furgão Partner, responsável por 2.936 unidades vendidas, que correspondem a uma quota de mercado em torno de 22%. Apesar do mercado automóvel em 2011 ter sido dominado pela crise económica e financeira, esta performance da marca francesa revela a boa aceitação por parte dos portugueses à quase generalidade dos seus produtos, à qual se acrescenta, como, factor positivo, a progressão contínua da satisfação dos clientes.

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