Bastava um ponto a Ogier para assegurar o título ou simplesmente que Neuville (Ford) falhasse o triunfo na especial de 4,6 km desta quinta-feira, em Estrasburgo. Aconteceram as duas coisas. O francês fechou o dia na terceira posição, somando um ponto, e o belga terminou em segundo, atrás de Dani Sordo, o mais rápido na especial. Mal começou o Rali de França e Sébastien Ogier já confirmou o seu primeiro título de campeão do mundo. O piloto da Volkswagen beneficiou do facto de o rival mais directo, Thierry Neuville, ter falhado a vitória na 'Power Stage' que assinala o arranque da prova e pode, desde já, festejar. Matematicamente, já não é possível a Neuville alcançar Ogier, que se consagra campeão do mundo no país-natal, onde o compatriota Sébastien Loeb fará a despedida definitiva do Mundial de ralis, depois de nove títulos consecutivos. Aos 29 anos, Sébastien Ogier arrebata o ceptro mundial na primeira temporada ao serviço da Volkswagen e sucede a Sébastien Loeb (que não foi além de sétimo na 'Power Stage'). Ogier conquista assim o seu primeiro título absoluto após 68 provas no WRC e depois de ter vencido 13 ralis (dos quais cinco esta temporada) e subido ao pódio 22 vezes. Depois da prova francesa, que termina no domingo, restam ainda dois ralis no calendário desta época: Espanha e Grã-Bretanha. Mas esta corrida na Alsácia terá uma importância redobrada, até porque, para além de acolher um campeão e uma despedida histórica, terá como ingrediente principal o duelo entre os dois franceses pelo triunfo. "O meu objectivo é ganhar [o rali]. Será frustrante que o Loeb vença no momento em que eu me sagro campeão do mundo. Acho que não mereço isso e cabe-me a mim fazer tudo para que esse cenário não se concretize", disse, há dias, Ogier. O Rali de França decorre até domingo, com 20 classificativas em estradas de floresta e montanha, num total de mais de 310 quilómetros cronometrados.
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