Numa emocionante batalha entre Marc Márquez (Repsol Honda Team) e Jorge Lorenzo (Movistar Yamaha MotoGP), o líder da classificação e Campeão do Mundo levou a melhor e triunfou em Mugello, com Valentino Rossi (Movistar Yamaha MotoGP) a completar o pódio. Os dois espanhóis levaram a cabo fantástico espectáculo perante o público italiano, lutando pela liderança ao longo de várias voltas para Márquez arrebatar a sexta vitória consecutiva de 2014 com 0,121s de vantagem na última volta. Este triunfo faz de Márquez o primeiro piloto desde 2002 a vencer seis corridas consecutivas de MotoGP e o primeiro desde Giacomo Agostini em 1971 a vencer as seis primeiras corridas do ano na categoria rainha. Márquez conta agora com uma taxa de 50% de sucesso no MotoGP, o que é impressionante. “Estou mesmo contente, penso que esta foi a corrida mais dura do ano. Lutei no início, o Jorge estava muito forte a meio da curva. Ele tinha muita velocidade. Senti-me melhor com o pneu usado, como nos treinos. Foi tudo perfeito e conseguimos ultrapassá-lo na recta devido a uma alteração que fizemos à sexta velocidade. Estou mesmo contente pela equipa também. Agora vamos para uma pista caseira, será uma prova difícil, mas vamos tentar voltar a lutar pela vitória,” disse. No seu 300º Grande Prémio, Rossi tentou capitalizar eventuais erros dos dois rivais, mas ‘The Doctor’ teve de se contentar com a terceira posição e menos de três segundos da frente, o que não deixou de ser um grande resultado depois de ter partido de 10º da grelha. Com Dani Pedrosa (Repsol Honda Team) e o impressionante estreante Pol Espargaró (Monster Yamaha Tech3) a serem os dois nomes que se seguiram a cruzar a linha de meta – se bem que a mais dez segundos de distância – a lista dos cinco primeiros contou com quatro pilotos espanhóis. Atrás deles surgiram Andrea Dovizioso (Ducati Team) e Andrea Iannone (Pramac Racing), que também contaram com grande apoio da casa a caminho dos sexto e sétimo lugares, respectivamente, com Iannone a fazer uma partida brilhante para liderar nos momentos iniciais da corrida depois de ter largado da segunda posição da grelha. O Top 10 contou ainda com Álvaro Bautista (GO&FUN Honda Gresini), Aleix Espargaró (NGM Forward Racing) e Yonny Hernández (Energy T.I. Pramac Racing). Héctor Barberá (Avintia Racing) e Michel Fabrizio (Octo IodaRacing Team) desistiram com problemas técnicos. Bradley Smith (Monster Yamaha Tech3) sofreu queda na quarta volta, mas saiu ileso do contratempo. Pouco depois Cal Crutchlow (Ducati Team) e Stefan Bradl (LCR Honda MotoGP) foram ao chão; o germânico tocou na moto do britânico, mas ambos saíram ilesos.
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