Um mês depois da neve e do frio da Noruega, Armindo Araújo e Miguel Ramalho vão agora para o Chipre, que será o palco da segunda ronda do PWRC. A ronda da ilha do Mediterrâneo terá a curiosidade de ter uma etapa realizada em pisos de asfalto, a primeira, enquanto as duas seguintes serão em pisos de terra. Para além disso, os pilotos terão que utilizar os pneus de terra no asfalto, o que pode criar alguma incerteza ao nível da performance, pois quem melhor se adaptar a esta circunstância pode tirar vantagem, pelo menos na sexta-feira.Esta será a estreia do piloto no Chipre, onde espera um rali difícil. “No primeiro dia vamos correr no asfalto com pneus de terra. Será uma novidade para todos, pelo que veremos como estamos. O teste que fizemos em Itália deixam-nos optimistas, mas só na corrida é que poderemos ter mais certezas. Sendo a primeira vez que faço esta prova, não sei como serão depois os troços de terra, embora as informações que temos apontem para especiais muito duras. Vamos adoptar de novo uma estratégia semelhante à que tivemos na Noruega, que passa por andar rápido, para podermos somar muitos pontos, mas sem correr riscos desnecessários, que coloquem em causa o resultado”, diz.
Armindo Araújo sente que um bom desempenho nesta prova, é muito bom para o Rali de Portugal. “Claro que chegar à nossa prova numa sequência de bons resultados e bem classificado no campeonato seria excelente. Estou optimista para o Chipre e confiante. O carro esteve excelente na Noruega e acredito que o mesmo vai suceder durante o resto da temporada. Espero também que a falta de sorte que tivemos em 2008 tenha acabado com o início do novo ano e que durante a época possamos conseguir os resultados que sinto estarem ao nosso alcance”, conclui o piloto do PWRC.
O Rali de Chipre começa competitivamente amanhã, depois de hoje à noite ter lugar a cerimónia de partida em Limassol. O primeiro dia terá uma dupla passagem por três troços de asfalto, sendo esta a etapa mais longa em termos de quilómetros cronometrados. Sábado o dia terá cinco classificativas, todas percorridas apenas por uma vez. O último dia será curto, apenas três troços, mas nem por isso menos duro, uma vez que a mais longa especial do rali, Anadiou (40,54 km), será percorrida nesta etapa
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