
«Não sobram mais do que dois construtores no WRC. No contexto económico difícil que nós atravessamos, é necessário recomeçar em novas bases o mais rapidamente possível. Torna-se obrigatório que se reduzam os orçamentos e relance-se interesse pela competição, parando com dispersões. Com os responsáveis da Ford, nós propomos, por isso, o reagrupamento do WRC e do IRC, o que implica uma redifinição das regras», afirma Olivier Quesnel, em entrevista ao L'Equipe.
Enquanto a introdução de um kit turbo para «muscular» os S2000 que evoluem no IRC foi abandonada, no Mundial de ralis o objectivo é manter os carros actuais em coabitação com os veículos do Grupo N e assegurar a transição para um período de dois anos de adopção, a partir de 2013, de quatro rodas motrizes equipadas com a nova geração de motores 1.600 cm3 turbo.
A possibilidade de o Mundial se disputar de Setembro a Julho, a partir de 2010, com 14 provas, mantendo os ralis históricos (Monte-Carlo, Finlândia, Grécia, Grã-Bretanha e Alemanha) está, igualmente, em análise: «Hoje, estamos no fim de uma história e há um acordo: quanto mais depressa voltarmos a página, melhor será».
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