Jenson Button, líder do Mundial, parte este fim-de-semana para o Grande Prémio da China, terceira prova do Mundial, com o favoritismo reforçado pela decisão da Federação Internacional do Automóvel (FIA) de autorizar os difusores do monolugar da equipa Brawn GP.
A FIA rejeitou na quarta-feira o apelo interposto contra a utilização dos difusores nas duas primeiras corridas do ano pela Brawn GP, Williams e Toyota, considerando que os carros estão em conformidade com os regulamentos.
O piloto britânico venceu na Austrália e na Malásia, mas o carro do comandante do Campeonato do Mundo e das restantes escuderias que utilizam difusores idênticos estiveram sempre sob suspeita, até a decisão da FIA ter encerrado a polémica. A "luz verde" do organismo que rege o desporto automóvel coloca, para já, Button no topo da lista dos favoritos à conquista do título mundial de pilotos, pois o seu colega de equipa, o brasileiro Rubens Barrichello parece não ter andamento para o britânico. Além de ter imposto Button nas duas corridas já realizadas, a Brawn GP conquistou também a primeira "dobradinha" da época logo na prova inaugural, manifestando uma supremacia que não se explica apenas pela utilização dos difusores da discórdia.
O alemão Timo Glock e o italiano Jarno Trulli, ambos da Toyota, têm-se limitado a secundar Button, e os resultados obtidos pela Williams provam que o sistema de extracção de ar não chega para ganhar corridas. A decisão da FIA obriga as restantes equipas, com destaque para a McLaren-Mercedes - pela qual corre o britânico Lewis Hamilton, actual campeão do Mundo -, a Ferrari e a Renault, a reformular os projectos que serviram de base à construção dos carros de 2009.
"Obriga-nos a intervir nos elementos fundamentais do carro para podermos lutar em pé de igualdade", lamentou o patrão da Ferrari, Stefano Domenicali, pouco depois de conhecer o veredicto da FIA. Para o espanhol Fernando Alonso, piloto da Renault e ex-campeão mundial, "o futuro do campeonato pode ter ficado decidido", pois "se os difusores são legais, a Brawn GP será praticamente inatingível".
Além dos problemas comuns às rivais Ferrari e Renault, sobre a McLaren pende a possibilidade de exclusão por parte da FIA, por alegado comportamento fraudulento na justificação de uma manobra de Hamilton na Austrália, que visava obrigar Trulli a cometer uma irregularidade e levar à penalização do italiano.
O Grande Prémio da China encerra ainda a particularidade de poder ser o primeiro da época a terminar em ritmo de corrida, depois de na Austrália a meta ter sido cortada com o "safety car" em pista e de na Malásia a prova ter sido dada por concluída à 31ª volta devido ao mau tempo.
A FIA rejeitou na quarta-feira o apelo interposto contra a utilização dos difusores nas duas primeiras corridas do ano pela Brawn GP, Williams e Toyota, considerando que os carros estão em conformidade com os regulamentos.
O piloto britânico venceu na Austrália e na Malásia, mas o carro do comandante do Campeonato do Mundo e das restantes escuderias que utilizam difusores idênticos estiveram sempre sob suspeita, até a decisão da FIA ter encerrado a polémica. A "luz verde" do organismo que rege o desporto automóvel coloca, para já, Button no topo da lista dos favoritos à conquista do título mundial de pilotos, pois o seu colega de equipa, o brasileiro Rubens Barrichello parece não ter andamento para o britânico. Além de ter imposto Button nas duas corridas já realizadas, a Brawn GP conquistou também a primeira "dobradinha" da época logo na prova inaugural, manifestando uma supremacia que não se explica apenas pela utilização dos difusores da discórdia.
O alemão Timo Glock e o italiano Jarno Trulli, ambos da Toyota, têm-se limitado a secundar Button, e os resultados obtidos pela Williams provam que o sistema de extracção de ar não chega para ganhar corridas. A decisão da FIA obriga as restantes equipas, com destaque para a McLaren-Mercedes - pela qual corre o britânico Lewis Hamilton, actual campeão do Mundo -, a Ferrari e a Renault, a reformular os projectos que serviram de base à construção dos carros de 2009.
"Obriga-nos a intervir nos elementos fundamentais do carro para podermos lutar em pé de igualdade", lamentou o patrão da Ferrari, Stefano Domenicali, pouco depois de conhecer o veredicto da FIA. Para o espanhol Fernando Alonso, piloto da Renault e ex-campeão mundial, "o futuro do campeonato pode ter ficado decidido", pois "se os difusores são legais, a Brawn GP será praticamente inatingível".
Além dos problemas comuns às rivais Ferrari e Renault, sobre a McLaren pende a possibilidade de exclusão por parte da FIA, por alegado comportamento fraudulento na justificação de uma manobra de Hamilton na Austrália, que visava obrigar Trulli a cometer uma irregularidade e levar à penalização do italiano.
O Grande Prémio da China encerra ainda a particularidade de poder ser o primeiro da época a terminar em ritmo de corrida, depois de na Austrália a meta ter sido cortada com o "safety car" em pista e de na Malásia a prova ter sido dada por concluída à 31ª volta devido ao mau tempo.
Briatore diz que Mundial estará decidido “dentro de 3 ou 4 provas”
O director da Renault afirmou hoje que é “impossível recuperar a distância” para as equipas que estão na frente do campeonato. Flavio Briatore acredita que “dentro de três ou quatro Grandes Prémios o Mundial vai estar decidido”.
Em declarações no circuito de Xangai, onde decorre este fim-de-semana o Grande Prémio da China, Briatore sublinhou que a modalidade perderá interesse para as televisões e para os espectadores. “Quando Button tiver 60 pontos, Nakajima 50 e outro qualquer tenha 80, não vejo qual será o interesse de ver um Grande Prémio, mais vale ouvi-lo pela rádio ou ver outra coisa qualquer”, ironizou.
O responsável da Renaul reagiu assim à decisão do Tribunal de Apelo da Federação Internacional do Automóvel (FIA), que considerou ontem legais os carros da BrawnGP, Williams e Toyota. “Quero acreditar que se tratou de uma decisão técnica e não se trata de quebrar a união das equipas agrupadas na FOTA”, sublinhou Briatore. “Os pilotos que temos na equipa são campeões mundiais. Dos outros, um ia-se aposentar e Button, que estava mais parado que outra coisa, são os que disputam o Mundial. Não vejo onde está a credibilidade”, acrescentou.
Apaixonado pelo futebol, Briatore comparou a edição deste ano do Mundial de Fórmula 1 à Liga italiana: “É como voltar depois de um ano fora, comprar o jornal e ver que na classificação está a Reggina em primeiro, depois o Lecce Bolonha, Torino e no fundo estão o Inter, Juventus e Milan, não tem nenhum sentido”.
O italiano também se referiu aos gastos que a decisão do Tribunal de Apelo da FIA vai provocar, mostrando perplexidade por o responsável da FIA, Max Mosley, querer impor um limite de gastos para a próxima temporada. “Fala-se em diminuir as despesas para 30 milhões de libras (34 milhões de euros) na próxima temporada. Nós já gastámos 15 com o KERS e dez com os difusores, pelo que nos restam cinco para as viagens e para pagar salários. O limite de 30 milhões é totalmente irrealizável”, disse.
Ron Dennis sai em definitivo da equipa McLaren F1
Confirmando os rumores que já circulavam desde há alguns dias, Ron Dennis vai passar a concentrar-se unicamente no desenvolvimento dos carros de estrada da McLaren, através de uma nova companhia apelidada McLaren Automotives, que passará a ser uma empresa independente. O lançamento do primeiro modelo desta nova marca está previsto para 2011.
O britânico, que liderou a McLaren ao longo de diversos anos de sucesso, confessou que esta foi uma decisão pessoal, tomada sem qualquer tipo de pressão externa, tendo estado ausente no GP da Malásia, pela primeira vez em muitos anos.
"Passei o cargo de director de equipa da Vodafone McLaren Mercedes ao Martin Whitmarsh a 16 de Janeiro, no dia de lançamento do novo caro. Naquele dia perguntaram-me muitas vezes se eu iria estar no GP da Austrália de 2009. A minha resposta foi 'sim'. Eu estive presente - apesar de não ser a pessoa no comando da Vodafone McLaren Mercedes. Admito que foi uma sensação estranha", refere Dennis.
"A corrida seguinte, o GP da Malásia, vi pela TV no Reino Unido - algo que achei extremamente simples. Esperava que fosse mais emocional, depois de tantos anos sem falhar a presença num grande prémio", prossegue.
"Admito que nem sempre fui fácil de lidar. Admito que sempre dei tudo pela McLaren na Fórmula 1. Duvido que o Max Mosley ou o Bernie Ecclestone fiquem descontentes com a minha decisão. Mas ninguém me pediu para o fazer. Foi uma decisão minha. Igualmente, fui o arquitecto da reestruturação do Grupo McLaren. Uma vez mais, ninguém me pediu para o fazer. Foi uma decisão minha", acrescentou Dennis.
"Sinto um grande entusiasmo com as perspectives para o Grupo McLaren e a McLaren Automotive, e não tenho qualquer dúvida em deixar o Martin [Whitmarsh] a responder à administração no que diz respeito a qualquer assunto relacionado com a Fórmula 1", concluiu.
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