Armindo Araújo parte, pela primeira vez na carreira, para uma prova do Campeonato do Mundo de Ralis como líder da Produção. É nesta condição que o piloto português chega à Sardenha, palco da quinta ronda do Mundial do PWRC, apostando novamente numa estratégia que passa por evitar os problemas e os furos, situação que na ilha italiana é algo não tão complicado de suceder, uma vez que as especiais são invariavelmente estreitas e ladeadas por pedras.Para o tirsense esta será uma corrida em que mais uma vez será necessário ter "muita cabeça. Vamos manter a estratégia que delineámos para esta temporada e que tem dado frutos. Procuraremos ao máximo evitar os erros e vamos ver qual a melhor altura para atacar e quando teremos de defender, sabendo que é melhor ser segundo, terceiro ou quarto, do que ficar em branco. Temos adversários que conhecem bem o rali, o que aumenta as dificuldades, mas vamos muito motivados e com o objectivo de somar o máximo de pontos possíveis, para procurarmos manter o comando do campeonato", diz o homem do Mitsubishi Lancer Evo IX.
Este é um rali que se prevê especialmente complicado para as mecânicas, pelo que serão necessárias algumas cautelas. "Apesar de nunca ter alinhado nesta prova, sei que é difícil e que é necessário ter trajectórias muito limpas, pois existe muita pedra solta nas bermas, o que aumenta o risco de furos. O teste correu bem e incidiu, essencialmente, nas suspensões. Está muito calor, o que vai aumentar ainda mais as dificuldades do rali, pelo que temos um carro rápido, mas vão ser necessárias algumas cautelas, pois quem arriscar demasiado vai pagar caro. Estamos com muita confiança e acredito que poderemos conseguir de novo um bom resultado", conclui Armindo Araújo.A prova da Costa Esmeralda arranca na sexta-feira, com três especiais percorridas por duas vezes. No sábado, o programa é igual, três troços por duas vezes, para no domingo serem realizadas as cinco classificativas que fecham a quinta ronda do Mundial de Produção.
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