PWRC - Armindo Araújo mantém-se na luta pela vitória

O segundo dia do Rali Acrópole foi muito movimentado para Armindo Araújo. Durante a manhã viu o atraso para o líder crescer até a uma diferença de quase um minuto, mas viu também Patrik Sandell atrasar-se, ficando de fora não só da luta pela vitória, como igualmente na corrida ao título.

Durante a tarde assinou de novo excelentes tempos, venceu mesmo a quinta especial do dia e terminou o dia a 9,9s do novo líder, Nasser Al-Attiyah, só não estando na frente, porque a meio da derradeira classificativa um braço de suspensão cedeu e fê-lo perder alguns segundos, os suficientes para cair para terceiro, mas com todas as condições para sonhar com nova vitória em 2009.

Apesar da dureza dos pisos e do mau estado em que ficaram as especiais, o ritmo foi fortíssimo. "Hoje ninguém poupou a mecânica e nós também não. Foi um dia de ataque e só foi pena o tempo que perdemos na última especial devido à quebra de um braço de suspensão, que deixou a roda aberta, mas felizmente perdemos poucos segundos e amanhã vamos tentar chegar à vitória, sabendo que em termos de campeonato é importante conseguir ficar na frente do Nasser (Al-Attiyah), até porque depois do atraso hoje do (Patrik) Sandell a luta pelo título em princípio passou a ser a dois", disse Armindo Araújo.

Para Armindo Araújo, amanhã a perspectiva é de mais um dia, "muito duro. Temos novamente a vantagem de podermos gerir o ritmo da corrida em função do andamento dos nossos adversários. Sabemos que duas das especiais se vão repetir e que o piso deverá ficar destruído, a exemplo do que sucedeu hoje, mas vamos à luta. Tem sido uma prova fantástica para quem está a acompanhar, com muitas trocas de lugares, num ritmo muito forte e espero amanhã sair vencedor desta batalha", finalizou o português. Amanhã o dia promete muita animação ao longo das cinco classificativas que os pilotos terão pela frente, com destaque especial para Aghii Theodori, que com 33 quilómetros é o mais longo troço do rali e que será feita por duas vezes, a última a fechar o rali, pelo que até aos últimos metros tudo pode suceder.