PTCC - César Capaniço e João Figueiredo vencem em Vila Real

César Campaniço em BMW 320 Si confirmou o favoritismo para a primeira corrida do PTCC – Taça de Portugal de Circuitos ao vencer a prova inaugural deste Domingo de forma destacada. Campaniço tem estado ao longo de todo o fim-de-semana extremamente forte não dando tréguas aos seus mais directos adversários. A Corrida 1 começou com um aparatoso acidente protagonizado por José Pedro Fontes (BMW 320 Si) logo após o arranque quando a sua máquina entrou em pião. Envolvidos no acidente viram-se também Duarte Félix da Costa (Seat Leon Super Copa) e João Pedro Figueiredo (Peugeot 407 S2000). Félix da Costa não conseguiu retomar a prova enquanto Figueiredo conseguiu reparar a sua viatura durante a interrupção da corrida e retomou a partir das boxes para terminar no oitavo posto. Para Fontes foi o final do um fim-de-semana.

Para César Campaniço, actual Campeão em título, acabou por ser uma corrida quase tranquila: “Depois do acidente do Fontes e da nova partida, fiz um bom arranque e senti alguma pressão do Jorge Arreal, mas depois fui ganhando margem e a determinada altura estava confortavelmente na frente. O problema foi mesmo gerir a concentração e as altas temperaturas no carro. Foi uma vitória justa”, disse Campaniço que apesar de não estar a centrar o seu projecto desportivo no PTCC sempre que está em pista ou vence ou é sempre um alvo a abater pelos seus adversários.

Patrick da Cunha conseguiu sair ileso do incidente inicial e quando se deu a nova partida pressionou Jorge Arreal mesmo à sua frente: “Estava a pressionar o Arreal na esperança que ele cometesse um erro. Acabou por falhar uma travagem e eu passei-o. Tentei aproximar-me do César mas ele já estava demasiado longe pelo que optei por não correr riscos e garantir o segundo lugar”, explicou o piloto que mantém assim a segunda posição da Taça de Portugal de Circuitos remetendo para a última corrida a decisão do vencedor.

José Monroy que ao longo do fim-de-semana teve uma performance discreta acabou por beneficiar dos azares dos outros fazendo depois uma corrida inteligente e mantendo a primeira posição nas contas da Taça de Portugal: “Depois da nova partida estávamos todos muito juntos. Quando o Patrick passou o Arreal eu aproveitei e passei também, mas depois ele esteve sempre a pressionar-me e foram quatro ou cinco voltas muito duras para o conseguir aguentar atrás de mim. Ele estava muito rápido. No que diz respeito à Taça de Portugal tudo se vai decidir na última corrida. Tenho que me preocupar com o Patrick porque ele é o meu principal adversário”, disse.

A categoria 3 foi protagonista de muitas alterações de liderança acabando por ser Luís Barros (Renault Clio) a levar a melhor seguido de Nuno Batista (Hyundai Coupé) na segunda posição e Hugo Brito (Renault Clio) na terceira.


João Figueiredo vence segunda corrida em Vila Real do PTCC

A segunda corrida do PTCC – Taça de Portugal de Circuitos que hoje se realizou no mítico circuito de Vila Real começou de forma atribulada com José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX), supostamente, a fazer uma falsa partida. Contudo, o vencedor foi João Pedro Figueiredo (Peugeot 407 S2000) que depois de uma primeira corrida atribulada conseguiu de forma exemplar a sua primeira vitória da época. Em segundo ficou José Monroy (resultado oficioso uma vez que o piloto não cumpriu um ‘drive through’ obrigatório) seguido de César Campaniço (BMW 320 Si) que fez uma corrida de trás para a frente. Independentemente do resultado final desta corrida, cabe a José Monroy levar a Taça de Portugal de Circuitos para casa. Apesar de estar em igualdade pontual com Patrick Cunha (Seat Leon Super Copa), o piloto de Cascais tem uma vitória o que no desempate o favorece.

João Pedro Figueiredo saiu da ‘pole position’ depois de na primeira corrida ter terminado em oitavo e enalteceu o trabalho realizado pela sua equipa: “Depois do incidente da primeira prova a minha equipa fez um trabalho excelente ao conseguir colocar, em tempo útil, o meu Peugeot em pista. Isso permitiu-me terminar a corrida em oitavo e largar para a segunda da pole. Confesso que no arranque fiquei um pouco baralhado ao ver o Monroy e caí para terceiro. Mas depois recuperei um lugar e comecei a pressionar o Mitsubishi Evo IX e acabei por passá-lo. Estava claramente mais rápido. Senti que o carro estava fiável e consistente e isso permitiu-me rodar nos limites. Estou muito contente com esta vitória e espero que este resultado afaste o azar de uma vez por todas”, conclui o piloto dos Automóveis do Mondego. Na segunda posição mas ainda em oficioso ficou José Monroy que garante não ter feito falsa partida: “o carro descaiu mas eu só arranquei com a luz verde. Por isso não cumpri o ‘drive through’. Os comissários estão a analisar as imagens e estou certo que vão estar de acordo comigo. Fico feliz por ter vencido a Taça”, disse.

César Campaniço teve uma segunda corrida atribulada apesar de ter protagonizado uma excelente recuperação: “Logo no arranque fico perplexo quando vejo o Monroy arrancar de sexto para primeiro. Depois a porta do meu BMW abriu-se e perdi muito tempo a tentar fechá-la. Felizmente que ela acabou por fechar por si mas nessa altura já tinha perdido demasiado tempo face aos meus adversários. Daí em diante foi sempre a dar o meu melhor para chegar ao grupo da frente, pressionei até os meus adversários cometerem erros. Cheguei ao terceiro lugar e como percebei que o Monroy teria de efectuar o ‘drive through’ nem me preocupei em passá-lo. A realidade é que ele não cumpriu. No geral, estou satisfeito com o resultado final deste fim-de-semana”, concluiu.

Na categoria 3 Fábio Mota (Renault Clio) teve uma corrida descansada uma vez que ganhou uma vantagem confortável logo no início. Em segundo ficou Rui Alves (Renault Clio) e a fechar p terceiro lugar do pódio Nuno Batista (Hyundai Coupé).

Comentários