José Pedro Fontes (BMW 320 SI) tinha vindo desde o início do fim-de-semana a prometer uma vitória, não aconteceu na primeira corrida mas aconteceu na segunda. Depois de ter sido sempre o mais rápido ao longo do fim-de-semana na Boavista, o piloto do Porto subiu ao lugar mais alto do pódio na segunda corrida do PTCC – Taça de Portugal de Circuitos numa corrida atípica onde os pilotos efectuaram pouco mais de quatro voltas ao traçado.
No segundo posto ficou Patrick da Cunha (Seat Leon Super Copa) seguido de José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX) ambos a protagonizarem um acidente que daria por terminada a corrida sem contudo lhes penalizar a posição. Pior ficaram os pilotos logo atrás que ainda tentaram passar incólumes no acidente, mas de forma tão forçada que só criaram mais confusão, como foi o caso de Francisco Carvalho, a tentar colocar o seu Seat Leon no buraco da agulha.
A sair da terceira posição da grelha não foi preciso mais de uma volta à pista para José Pedro Fontes se posicionar no comando: “Quando na primeira corrida percebi que não tinha como vencer, sobretudo porque era especialmente difícil lutar contra um carro como o do Monroy neste tipo de circuito, fui-me deixando cair posições para com a grelha invertida para a segunda prova pudesse sair mais à frente. Tal como eu também outros pilotos o fizeram. Fiz um bom arranque e rapidamente subi à primeira posição. Procurei ganhar ao máximo vantagem para os meus adversários, mas a entrada do ‘safety-car’ em pista voltou-nos a juntar todos, o que me fez perder toda a vantagem pela qual tinha lutado durante aquelas três voltas. Mas as coisas acabariam por terminar bem para mim”, começou por dizer. A vitória em casa é um sabor especial: “Estou muito contente por ter vencido mesmo numa corrida tão estranha. Estou a correr em casa na frente do meu público e a vitória numa das corridas era ponto de honra para mim. O objectivo foi conseguido!”.
Patrick Cunha (Seat Leon Super Copa) estava igualmente rápido e a partir do momento em que ultrapassou Duarte Félix da Costa (Seat Leon Super Copa) tentou aproximar-se de José Pedro Fontes, porém, logo atrás estava José Monroy com o seu Mitsubishi Lancer bem preparado para esta corrida na Boavista que rapidamente o começou a pressionar, de tal forma, que eu erro de Patrick ditou um toque no muro e uma confusão tremenda: “Estava a arriscar o máximo porque percebi que estava com o mesmo andamento do José Pedro Fontes e queria-me chegar a ele. Talvez tenha apanhado óleo na pista, pois quando entrei na ‘chicane’ o carro fugiu e embateu no murro. Ainda pensei que tinha sido só um toque mas afinal parti a direcção”.
As condições atmosféricas mudaram drasticamente hoje no Porto com a chuva a ditar as regras. José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX) foi o vencedor da primeira corrida do PTCC – Taça de Portugal de Circuitos não dando tréguas aos seus adversários desde o início. O segundo lugar do pódio ficou para Francisco Carvalho (Seat Leon Super Copa) que regressou este fim-de-semana à competição portuguesa, seguido do também regressado Jorge Areal (Seat Leon Super Copa).
A partida foi emocionante com José Pedro Fontes (BMW 320 Si) e José Monroy (Mitsubishi Lancer Evo IX) a protagonizarem um toque que por pouco não colocou ambos fora de pista. O piso molhado fez desta primeira corrida uma verdadeira lotaria com vários despistes e alguns acidentes, o que obrigou à intervenção, por duas vezes, do Safety-Car.
José Pedro Fontes (BMW 320 SI) que arrancou da ‘pole’ terminou no quinto posto depois de problemas na caixa de velocidades, quando foi forçado a ceder passagem a vários adversários. Duarte Félix da Costa (Seat Leon Super Copa) desde cedo que mencionou que caso não estivesse na frente na primeira corrida de tudo faria para terminar na oitava posição, o que realmente aconteceu com o piloto de Cascais a deixar-se passar, terminando no oitavo posto, lugar que lhe dá para a segunda prova a ‘pole position’.
José Monroy era naturalmente um piloto feliz: “Arrisquei no arranque, sabia que em condições normais podia passar o Fontes. Vi que o tinha passado e meti-me mas afinal ele ainda estava perto e dê-mos um toque. Consegui aguentar o carro e daí em diante foi sempre a ganhar margem. Com a entrada do ‘safety-car’ fiquei um pouco preocupado pois a margem ganha perdeu-se. Mas acabou tudo por correr bem. Acabou por ser uma corrida tranquila”, disse.
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