O Acordo da Concórdia, relativo aos aspectos comerciais da Fórmula 1 e ao regulamento para 2010, foi assinado sexta-feira à noite em Paris pelos responsáveis da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e Associação da Equipas de Fórmula 1 (FOTA). O anúncio foi feito este sábado em comunicado publicado no sítio da FIA na Internet: "Na sequência do fogo verde do Conselho Mundial [do Desporto Automóvel], o presidente da FIA, Max Mosley, assinou o Acordo da Concórdia 2009, sexta-feira à noite, garantindo assim um período de estabilidade para o Campeonato do Mundo de Fórmula 1". Segundo a FIA, o novo acordo vai vigorar até 31 de Dezembro de 2012 e "estabelece as bases da participação das equipas no Campeonato do Mundo e da repartição dos sucessos comerciais". O Conselho Mundial aprovou também uma versão ligeiramente modificada dos regulamentos desportivo e técnico (aplicáveis a partir do Campeonato de 2010), após um acordo entre a FIA e as escuderias", acrescenta o documento. Segundo o comunicado da FIA, como tinha sido negociado em Paris, em 24 de Junho, "as equipas aceitaram o acordo sobre as restrições orçamentais destinado a limitar os custos ao nível do início dos anos 90".A redistribuição das receitas da Fórmula 1 é uma das principais reivindicações da FOTA, que exige a atribuição de mais dinheiro aos seus membros, as equipas. A BMW-Sauber, que quarta-feira anunciou a retirada da Fórmula 1 no final do ano, foi a única equipa do actual plantel do Campeonato do Mundo que não assinou o novo Acordo da Concórdia. Os últimos meses foram marcados por um diferendo entre a FIA e a FOTA - que agrupa oito das dez equipas de Fórmula 1, incluindo a Ferrari e a McLaren-Mercedes - relacionado com o regulamento para 2010 e a repartição das receitas. A FOTA chegou mesmo a ameaçar organizar uma competição paralela ao actual Campeonato do Mundo se as duas partes não chegassem a um acordo considerado satisfatório.
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