“Sempre soube trabalhar em equipa e existem dezenas de pessoas com quem trabalhei na minha carreira e que podem atestar meu carácter e talento, excepto, infelizmente, a pessoa que teve mais influência sobre a minha carreira na Fórmula 1”, escreve Nelson Piquet Jr. Na hora da despedida, o piloto brasileiro está dividido entre o desapontamento e o alívio: “Obviamente, fiquei bastante desapontado ao receber esta notícia. No entanto, sinto também uma sensação de alívio por ter chegado o fim do pior período da minha história profissional”. Nelson Piquet Jr queixa-se no longo comunicado de diferença de tratamento relativamente aos outros pilotos da Renault, acusando Briatore de o ameaçar: “Em inúmeras ocasiões, quinze minutos antes da classificação e das corridas, o meu ‘manager’ e chefe de equipa ameaçava-me, dizendo que se eu não conseguisse um bom resultado, ele já tinha outro piloto pronto para colocar no meu lugar. Acredito plenamente, no meu talento e no meu desempenho. Não consegui chegar até aqui obtendo maus resultados”, acrescenta o piloto brasileiro, lamentando as condições “no mínimo atípicas” que enfrentou nos últimos dois anos, numa situação que descreve como “injusta e desfavorável”. “Um ‘manager’ deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso aconteceu o contrário, Flavio Briatore foi o meu carrasco”, conclui Nelson Piquet Jr.
O brasileiro considera que ter contratado Briatore como seu representante foi um erro que ele e o seu pai cometeram, uma vez que foi nessa altura que o momento mais baixo da carreira do piloto começou. "Acreditávamos que seria uma excelente opção, pois ele possuía todos os contactos e técnicas de negociação necessárias. Infelizmente, foi aí que o período negro da minha carreira começou".

O piloto de testes da Renault, Romain Grosjean, deverá ser o substituto de Nelson Piquer Jr nas próximas provas.
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