António Félix da Costa, gerindo a corrida a seu belo prazer, acabou por não conseguir obter os pontos suficientes, pois Albert Costa terminaria na 3ª posição e Jean-Eric Vergne no quinto posto. Vergne e António Félix da Costa terminaram o Campeonato Europeu de Fórmula Renault 2.0 em igualdade pontual, 128 pontos, contudo, o piloto francês soma uma vitória à mais que António, 4 contra 3, acabando o piloto português por ficar com o terceiro lugar do Europeu. “Estou ao mesmo tempo, triste e contente. Triste porque não ganhei o Campeonato como era o meu objectivo, mas contente porque sei que dei o meu melhor e, por uma desclassificação por uma alegada infracção, que em nada influenciou o meu andamento, sei que o poderia ter feito”, desabafou António Félix da Costa. Para finalizar, o jovem piloto de Cascais ainda confidenciou a sua solidariedade e agradecimento a toda a equipa Motopark, dedicando esta vitória aos seus tradicionais patrocinadores e uma palavra muito especial à sua família que nunca deixou de acreditar nele: “Conheço o meu valor, acredito nas minhas convicções e tenho um caminho traçado para atingir o meu objectivo que é chegar à Fórmula Um. Acreditem como eu acredito que é possível”.
António Félix da Costa monopolizou todo o fim-de-semana da derradeira jornada do Europeu de Fórmula Renault 2.0, mantendo o suspense sobre o Título até a última volta da segunda corrida. O jovem piloto português de apenas 18 anos averbou as duas Pole-Position duas voltas mais rápidas e as duas vitórias do fim-de-semana. Depois de ter dominado a primeira corrida, reduzindo em 4 pontos a diferença que o separava de Albert Costa, ficando a 13 pontos do líder do campeonato, partiu para a segunda corrida, disputada hoje, Domingo, sabendo que teria de voltar a vencer, o que aconteceu e, esperar um azar de Albert Costa e Jean-Eric Vergne, que teriam de ficar em 8º e 6º, respectivamente, para que António Félix da Costa trouxesse o Título para casa, conforme nos explicou o representante português. “A estratégia para esta segunda corrida seria de “esticões”, mantendo o pelotão ora compacto, ora alargado, de forma a poder haver contacto entre Albert Costa e Jean-Eric Vergne e os restantes pilotos que disputavam as primeiras 6 posições. A estratégia quase surgiu efeito pois vários toques entre Albert Costa, Jean-Eric Vergne e Kevin Magnussen, quase puseram de fora o piloto espanhol”, contou o jovem piloto de Cascais.
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