
Ele continuou: “Foi uma grande, claramente uma das mais duras por vezes. Foi mais difícil que o ano passado, quando ganhámos depois de dois anos complicados, mas tivemos alguns problemas este ano em algumas alturas e tive um rival muito forte no meu companheiro de equipa Jorge Lorenzo. Ele levou-me a novos níveis e penso que foi um grande duelo até ao final. Houve maus momentos, como Portugal em que não estivemos a 100%, mas trabalhámos bem. O Lorenzo fez um grande trabalho ao pressionar-nos pelo que tenho de lhe dar os parabéns. Esta época tivemos a regra do fornecedor único de pneus, mas mesmo assim melhorámos os recordes de tempos por volta várias vezes e isto mostra que estivemos todos no limite esta temporada. Foi por isto que cometemos todos os erros; isto é algo que é espectável quando se tem quatro pilotos a lutar muito próximos. Ainda me sinto tão motivado como sempre. Ainda sinto grande paixão por correr cada vez melhor, por ser melhor com a minha moto e ganhar. Gosto de tentar melhorar e de trabalhar com a minha equipa para o conseguir. Tenho 30 anos, mas ainda sinto grande emoção e grande satisfação com o sucesso. A minha paixão pelas motos é o que faz continuar a gostar de todas as corridas e o que me ajuda a continuar a puxar apesar de ser o mais velho entre os da frente. Tenho de treinar cada vez mais e trabalhar mais arduamente para me manter concentrado agora, mas ainda gosto tanto do desafio como dantes.”

Concluindo, o piloto de 30 anos afirmou: “Penso que o próximo ano vai ser muito, muito duro. Estamos todos com as mesmas motos e penso que será outra vez entre mim, o Lorenzo, o Stoner e o Pedrosa. Na terça-feira vamos testar o novo modelo em Valência e estou desejoso por trabalhar com a nova M1, mas tenho o maior rival de todos na minha equipa, o que não será fácil! Todos os campeonatos são especiais por motivos diferentes, são sempre inesquecíveis e este dia não é diferente. Sou uma vez mais Campeão do Mundo e agora quero festejar!”
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