A equipa portuguesa da Parkalgar Honda venceu hoje a última corrida da temporada do Campeonato do Mundo de Supersport que se realizou em ‘casa’ no Autódromo Internacional do Algarve. O desfecho da época não poderia ter corrido melhor com todo o público português a aplaudir a excelente prestação de Eugene Laverty que liderou a corrida de fio e pavio. Miguel Praia apesar de não ter conseguido o resultado ambicionado terminou num brilhante 10º lugar. A tensão era enorme na garagem da equipa portuguesa, que sabia podia contar com o empenho de Laverty na busca pela vitória mas também esperava conseguir arrecadar o título. Contudo, o líder do Campeonato fez uma corrida à defesa e levou para casa o ceptro: “Fiz a parte que me competia que era vencer a corrida. Esse era o nosso principal objectivo. O que viesse a mais seria extraordinário. Infelizmente para nós, o Cal terminou no quarto lugar e arrecadou o título. Parabéns a ele que fez um excelente trabalho ao longo do ano”, disse Laverty. O irlandês que este fim-de-semana vestiu por completo a camisola de Portugal estava igualmente satisfeito por ter dado à Parkalgar Honda a merecida vitória no seu circuito: “Sei o quão é importante esta vitória para o Circuito de Portimão e estou muito feliz por lhes ter dado este prémio. Evoluímos muito ao longo do ano e esta é uma recompensa para toda a equipa que esteve sempre muito empenhada”, concluiu. Miguel Praia era um rosto com um misto de emoções: por um lado feliz pela vitória de Eugene e da Parkalgar, por outro, triste por não ter alcançado o seu objectivo: “Cometi um exagero no arranque que me custou várias posições e condicionou toda a minha corrida. Caí algumas posições e depois demorei muito tempo a recuperar lugares. Numa corrida em que o andamento era extremamente forte, foi impossível consegui ir mais além”, disse. Ainda assim, voltar a terminar no top 10 foi uma boa classificação: “É bom mas fica o sentimento que poderia ter sido melhor. Terminei o campeonato no 15º lugar e só nesta época somei mais pontos do que nas outras épocas todas juntas, pelo que considero que o balanço final é positivo em termos pessoais e em termos de equipa são fabulosos, pois três anos bastaram para que estivéssemos na luta pelo título”, concluiu o piloto algarvio.O Campeonato do Mundo de Supersport termina desta forma, e regressa em Janeiro para os testes oficiais.
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