10 anos de BMW na Fórmula 1 - O tributo

A Williams, equipa que tinha dominado a época de 90 junto com os motores Renault, decidiu ter motores BMW, inicialmente sobre a direção de Gerhard Berger e Mario Theissen. A combinação começou bem em 2000, Ralf Shumacher terminou no pódio na Austrália e mais no fim da temporada conseguiram mais dois - Spa e em Monza, esses pódios revelaram que a BMW tinha produzido um dos mais potentes motores da época, conseguiram terceiro lugar nos construtores. Em 2001 com o motor mais potente, ganharam o Gp de San Marino e o Gp da Itália, terminaram novamente em terceiro no campeonato de Construtores. Em 2002, conseguiram ganhar o Gp da Malásia (Ralf Schumacher) e com dobradinha, segunda prova no campeonato, mas o ano foi um desilusão, apesar de vários pódios de Montoya e Ralf a equipa não conseguiu vencer mais nenhuma corrida na temporada. Em 2003 a Williams chegou perto da glória, Montoya teve sua primeira vitória em Mónaco, e ainda conseguiram vencer na Alemanha e em Magny Cours. Em 2004 começaram a aparecer as fissuras na Williams BMW, Patrick Head faz um projecto revolucionário, mas o carro não se mostra competitivo e frustra as expectativas de título da equipa. Foi um ano com dominío absoluto da Ferrari, e nem mesmo a vitória de Montoya no Gp do Brasil, tornou a falta de sucesso, cada vez mais inevitável da Williams BMW. No começo de 2005 a Bmw anunciou que tinha comprado a Sauber e se iria separar da Williams. Com esta compra, a equipa passar-se-ia a chamar BMW Sauber. A Williams BMW teve um ano anónimo com 4 pódios.



BMW Sauber

Em 2006, a BMW assume o comando da equipa, porém mantendo o nome Sauber na designação da mesma .A BMW optou por manter grande parte da equipa baseada em Hinwil, na Suíça, onde o desenvolvimento do chassis foi feito. Foi uma boa jogada, porque Peter Sauber tinha investido sabiamente na equipa para fazer um investimento atraente. Jacques Villeneuve testou pela primeira vez o F1 06 nos testes de inverno de Barcelona. Conseguiram nessa época 2 pódios, um em Monza com o estreante Kubica que substituiu Villeneuve depois do Gp da Alemanha e outro na Hungria com Nick Heidfeld. Com um início de 2007 promissor, o F1 07 segundo carro da BMW Sauber, novamente atingiu alta competitividade técnica e terminou na segunda posição do campeonato de construtores graças a exclusão da Mclaren, Heidfeld subiu ao pódio duas vezes e a BMW naquele ano fez 101 pontos. o ano de 2008 foi uma temporada semelhante, foram regulares tiveram pódios, conseguiram a sua primeira vitória com Robert Kubica no Canadá e também a sua primeira dobradinha como BMW. Em 2009 era tida como uma das favoritas na pré-temporada, devido ao grande desenvolvimento feito no Kers pela equipa. Mantiveram novamente a dupla Kubica/Heidfeld. Quando a temporada se iniciou, dava a impressão de que a equipa teria mais um bom ano, com Kubica quase conseguindo um 2° lugar na prova de estreia, na Austrália, pouco antes de bater com Sebastian Vettel no final da prova. Mas surpreendentemente, depois disso, a equipa simplesmente caiu muito de rendimento e passou a obter resultados fracos ao ponto de chegar a metade da temporada com Kubica tendo marcado apenas 2 pontos e Heidfeld 6 pontos.


Esses resultados fizeram a BMW anunciar em Junho a retirada da equipa da Fórmula 1, que aconteceria após a ultima etapa de 2009. Curiosamente depois do anuncio da retirada, a equipa passou a marcar pontos mais constantemente depois de evoluções no carro, tendo chegado ao final da temporada com 36 pontos (19 de Heidfeld e 17 de Kubica).

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