F1: GP Canadá regressa ao calendário em 2010

O presidente da Câmara de Montreal, Gérald Tremblay, confirmou hoje a realização de um Grande Prémio de Fórmula 1 na cidade em 2010 (1 a 13 de Junho), após um acordo com o “patrão” da especialidade, Bernie Ecclestone. O novo acordo entre os responsáveis do circuito e Bernie Ecclestone tem a duração de cinco anos, tendo sido revelado ao final da tarde de ontem ao longo de uma conferência de imprensa. O passo decisivo para recolocar o grande prémio canadiano no calendário foi dado pelos governos do Quebeque, Montreal, do Canadá e do Turismo do Canadá, que unindo esforços decidiram intervir, garantindo cerca de 15 milhões de dolares canadianos (9,5 milhões de euros) de investimento anual ao longo dos próximos cinco anos. "O regresso do Grande Prémio do Canadá era muito importante para Montreal, importante para a notoriedade internacional da metrópole do Quebeque e importante pelos benefícios económicos", afirmou Tremblay em conferência de imprensa, na qual garantiu que a cidade vai manter-se no calendário da Fórmula 1 pelo menos até 2014. "Estou muito contente que a nossa metrópole possa trazer de volta esta palco importante para a Fórmula 1 para todos os adeptos do Mundial de Fórmula 1 e uma oportunidade importante em termos de divulgação internacional", finalizou. Este ano, a organização da Fórmula 1 anulou o tradicional Grande Prémio do Canadá, que se disputa no Circuito Giles Villeneuve, em Montreal, após uma disputa entre Ecclestone e o promotor canadiano Normand Legault. O acordo foi possível depois de vários organismos públicos do Canadá e da província do Quebeque garantirem 75 milhões de dólares canadianos (47 milhões de euros) nos próximos cinco anos para manter a realização do Grande Prémio do Canadá, verba inferior em 100 milhões de dólares canadianos à inicialmente solicitada por Ecclestone. Justificando que os ganhos obtidos pela realização da prova são bastante importantes para o país e para o desenvolvimento local, os Governos e os responsáveis envolvidos no acordo para salvar o GP vão receber 30 por cento dos lucros provenientes da venda dos bilhetes. O mesmo foi explicado pelo ministro das Finanças do Quebeque (também responsável pela região onde se disputa o grande prémio), Raymond Bachand: "Para o Quebeque, este evento em si resulta num lucro anual de mais de 10 milhões (em dólares canadianos) para um investimento de quatro milhões, menos os lucros da venda dos bilhetes".

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