O Tribunal de Grande Instância de Paris anulou hoje a irradiação imposta pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) ao ex-patrão da Renault Flavio Briatore. O antigo director desportivo da Renault F1, Flavio Briatore tinha sido banido da Fórmula 1, impedido de entrar em todos os eventos ligados ao desporto automóvel e, mais grave do que tudo isso, impedido de trabalhar como manager de pilotos (o que significava que deixava de ganhar mais de 20 por cento de comissões do que estes auferiam). O italiano foi irradiado pela FIA, a 21 de Setembro, depois de ter sido considerado o ideólogo da manobra que visou favorecer a vitória no Grande Prémio de Singapura, em 2008, ao espanhol Fernando Alonso. Nesta corrida, Briatore terá ordenado o despite ao brasileiro Nelson Piquet Jr.. Mas o italiano recorreu da decisão da FIA, para o Supremo Tribunal francês e este acabou por lhe dar razão, anulando a decisão da FIA: "O tribunal decidiu que a sanção [imposta pela FIA] era ilegal", declarou o juiz, que também reverteu a suspensão aplicada a Pat Symonds, o responsável estratégico da Renault. Para o tribunal que julgou o apelo de Briatore, a decisão da FIA foi considerada “irregular” e, pior do que isso, “ilegal”. De acordo com a decisão judicial, Briatore recebe ainda uma indemnização de 15 mil euros, longe do milhão que pedia, por danos e prejuízos pessoais.O Tribunal ordenou à FIA a notificação imediata a todos os membros do organismo, em particular às 13 equipas que correm na Fórmula 1. Symonds, por seu lado, também venceu o recurso e foi indemnizado em cinco mil euros, quando tinha pedido 500 mil. A decisão do Tribunal de Grande Instância deixa a FIA numa má posição, já que tinha considerado encerrado o inquérito e a sentença. Antes da decisão da FIA de 21 de Setembro, Briatore e Symonds afastaram-se da equipa, no sentido de evitar uma possível sanção à Renault, que foi ilibada. Entretanto, a Renault fez saber, ainda hoje, que Eric Boullier será o novo responsável pela equipa de Fórmula 1. Boullier já passou por várias fórmulas de promoção e nos últimos tempos estava ligado a uma empresa de gestão de pilotos.O Tribunal de Grande Instância de Paris anulou hoje a irradiação imposta pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) ao ex-patrão da Renault Flavio Briatore. O antigo director desportivo da Renault F1, Flavio Briatore tinha sido banido da Fórmula 1, impedido de entrar em todos os eventos ligados ao desporto automóvel e, mais grave do que tudo isso, impedido de trabalhar como manager de pilotos (o que significava que deixava de ganhar mais de 20 por cento de comissões do que estes auferiam). O italiano foi irradiado pela FIA, a 21 de Setembro, depois de ter sido considerado o ideólogo da manobra que visou favorecer a vitória no Grande Prémio de Singapura, em 2008, ao espanhol Fernando Alonso. Nesta corrida, Briatore terá ordenado o despite ao brasileiro Nelson Piquet Jr.. Mas o italiano recorreu da decisão da FIA, para o Supremo Tribunal francês e este acabou por lhe dar razão, anulando a decisão da FIA: "O tribunal decidiu que a sanção [imposta pela FIA] era ilegal", declarou o juiz, que também reverteu a suspensão aplicada a Pat Symonds, o responsável estratégico da Renault. Para o tribunal que julgou o apelo de Briatore, a decisão da FIA foi considerada “irregular” e, pior do que isso, “ilegal”. De acordo com a decisão judicial, Briatore recebe ainda uma indemnização de 15 mil euros, longe do milhão que pedia, por danos e prejuízos pessoais.O Tribunal ordenou à FIA a notificação imediata a todos os membros do organismo, em particular às 13 equipas que correm na Fórmula 1. Symonds, por seu lado, também venceu o recurso e foi indemnizado em cinco mil euros, quando tinha pedido 500 mil. A decisão do Tribunal de Grande Instância deixa a FIA numa má posição, já que tinha considerado encerrado o inquérito e a sentença. Antes da decisão da FIA de 21 de Setembro, Briatore e Symonds afastaram-se da equipa, no sentido de evitar uma possível sanção à Renault, que foi ilibada. Entretanto, a Renault fez saber, ainda hoje, que Eric Boullier será o novo responsável pela equipa de Fórmula 1. Boullier já passou por várias fórmulas de promoção e nos últimos tempos estava ligado a uma empresa de gestão de pilotos.
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