A tecnologia quattro da Audi tem um aniversário para comemorar: os holofotes foram apontados para o primeiro Audi quattro no Salão Automóvel de Genebra, a 3 de Março de 1980. O seu aparecimento assinalou o início de uma série de vitórias na competição automóvel e nas estradas convencionais que continuam até aos dias de hoje. Agora, 30 anos depois, a Audi desvenda a próxima geração desta tecnologia de sucesso. A Audi está a celebrar os 30 anos do sistema de tracção integral quattro, criado especialmente para os modelos de elevada performance e também utilizado em vários modelos de competição automóvel. Para comemorar este aniversário a Audi preparou um invulgar número de eventos onde serão apresentados os seus tesouros tecnológicos. De sublinhar, a presença de quatro modelos Audi quattro no maior salão de automóveis clássicos do mundo, o Techno Classica em Essen, na Alemanha, e uma exposição dedicada ao tema “30 Anos do sistema quattro”, a decorrer no museu do Audi Forum Ingolstadt, de 28 de Abril a 31 de Julho. O Audi quattro, apresentado no Salão Automóvel de Genebra de 1980, deu início a um admirável mundo novo no seio da indústria automóvel: conciliava um sistema de transmissão integral permanente com um motor em posição longitudinal. Mas foi antes, em meados da década dos anos 70 do século XX, que a tecnologia passou a desempenhar um papel preponderante na vertente estratégica da Audi. A apresentação de um inovador motor de cinco cilindros em linha foi uma das primeiras acções tomadas nesse sentido. Mas uma das mais importantes contribuições da marca estava ainda por vir: a tracção integral permanente, como forma de optimização do comportamento dinâmico e da segurança activa dos veículos.
No Salão de Genebra de 1980, era finalmente apresentado à imprensa e ao público em geral o novo Audi quattro, equipado com um bloco de cinco cilindros em linha e um turbocompressor e que debitava uma potência de 177 CV. Na década de 80, o leque de ofertas apresentou-se completamente renovado, com as gamas 80, 100 e 200, o Coupé, o quattro e o quattro sport. A marca estava preparada para atacar outros segmentos de mercado e consolidar o seu sucesso. Quando a Audi lançou o programa quattro tinha como objectivo produzir apenas 400 unidades do modelo, permitindo-lhe obter a respectiva homologação para o Campeonato Mundial de Ralis. Mas onze anos depois, em Maio de 1991, a produção do quattro chegava ao fim, com um volume total de produção de 11.452 unidades! Paralelamente, o Audi quattro veio confirmar o novo conceito na cena da competição, conquistando mais de 25 vitórias no Campeonato Mundial de Ralis e diversos títulos no Mundial de Marcas. Desde a estreia do primeiro Quattro, a Audi aumentou progressivamente a sua liderança tecnológica no domínio da tracção integral. Os engenheiros de Ingolstadt nunca se contentaram em descansar sobre os louros!
E, no início deste mês, no Salão de Genebra, a Audi apresentou uma nova evolução deste sistema: uma unidade quattro com uma engrenagem em coroa no diferencial central e um binário vectorial. Em condições normais, o novo diferencial central reparte o binário do motor numa proporção de 40/60. Em função das circunstâncias pode enviar a um dos eixos desde 30 por cento até 85 por cento às rodas traseiras. Outro sistema que pode intervir na trajectória em curva é o diferencial traseiro activo. Através de umas engrenagens e um par de embraiagens multidisco é capaz de variar o binário disponível em cada uma das rodas traseiras. Esta tecnologia, que é ainda mais eficiente, mais precisa e de mais alta performance que a anterior, é estreada no superdesportivo Audi RS 5 Coupé. Um modelo que assinala os 30 anos da tecnologia quattro e que está equipado com um motor de 4.2 litros V8 FSI de 450 CV, caixa S tronic de 7 velocidades e tracção… quattro!
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