Armindo Araújo terminou o Rali da Jordânia na segunda posição e manteve a liderança do Campeonato do Mundo de Ralis Produção. O piloto português teve um óptimo desempenho na terceira prova do calendário, disputada no Médio Oriente, e mostrou, uma vez mais, porque é um dos mais sérios candidatos ao título. Após duas etapas onde travou uma intensa luta pela liderança e nunca perdeu de vista a possibilidade de lutar pela vitória, Armindo Araújo partiu para as derradeiras especiais de hoje com o anseio de conseguir bater o seu adversário directo. No entanto, logo na primeira passagem por Yakrut apercebeu-se que isso seria praticamente impossível. “Optamos por mudar as afinações do carro, colocando-o mais duro, na tentativa de atacar ao máximo e recuperar a desvantagem para o Patrik Flodin. Logo nos primeiros quilómetros percebemos que o resultado dessa alteração não iria surgir efeito pois sentimos que estávamos a perder tempo. A partir daqui não valia a pena correr riscos pois ficamos um pouco distantes da liderança”, começou por referir na chegada o piloto tirsense. Numa clara intenção de garantir a segunda posição no rali e manter a liderança no campeonato, o português, acompanhado por Miguel Ramalho, limitou-se a controlar o ritmo nas restantes especiais. “Logicamente que gostaríamos de ter vencido, mas este segundo lugar é muito positivo para as contas do campeonato que continuamos a liderar. Isso para nós é o mais importante e estamos bastante satisfeitos com este inicio de época”, afirmou o Campeão do Mundo de Ralis Produção. O Rali da Jordânia, tal como a prova que disputou no México, foi uma estreia para o piloto. A dureza dos pisos e o calor sentido dentro dos carros foram os maiores problemas dos concorrentes e neste capítulo Armindo Araújo não tem duvida. “Foi o rali mais difícil que disputei até hoje. É uma prova muito interessante, com zonas espectaculares, mas muito dura. Aqui, não posso deixar de dizer que o Mitsubishi Lancer Evo X teve a sua primeira grande prova de fogo e saiu perfeitamente ileso. Não tive um único problema durante todo o rali e só posso estar satisfeito com as qualidades evidenciadas. Parabéns a toda a equipa que fez um óptimo trabalho”, concluiu. A próxima prova pontuável para o PWRC em que Armindo Araújo e Miguel Ramalho marcarão presença é o Rali da Alemanha, a disputar a meio do mês de Agosto. Até lá, os Campeões do Mundo de Ralis Produção, vão alinhar no Rali de Portugal, numa prova onde prometem dar grande espectáculo.
No WRC, o francês Sébastien Loeb confirmou o favoritismo e venceu o Rali da Jordânia, terceira prova do Mundial deste ano. À entrada para a derradeira etapa os 27 segundos de vantagem de Loeb sobre Jari-Matti Latvala, com Sébastien Ogier no meio, fazia prever um último dia emocionante. Mas, ao invés, o que se assistiu foi a uma séria de jogadas tácticas e estratégicas da parte da Citroën e da Ford para beneficiar Loeb e Latvala, respectivamente. Hoje a Citroen fez o francês do Junior Team penalizar 50seg para Latvala partir logo a seguir a Loeb. A Ford respondeu, levando Hirvonen a penalizar 9 minutos por avanço para partir entre Loeb e Latvala. A Citroen respondeu ai fazer Ogier penalizar 8 minutos para partir à frente de Loeb. No final, ficou tudo na mesma, com um carro entre Loeb e Latvala. Manobras inuteis, ainda por cima com Loeb a revelar-se indiscutivelmente mais rápido que Latvala. A segunda vitória da época, conjugada com o abandono de Mikko Hirvonen, permitiu a Loeb aumentar consideravelmente a sua vantagem no Mundial de ralis. O francês soma agora 68 pontos, mais 25 do que Latvala. Quem saiu contente da Jordânia foi Petter Solberg, que soma mais um pódio. Kimi Raikkonen teve, finalmente, um rali isento de problemas, com o finlandês a conseguir terminar uma prova e, tao importante como isso, a fazê-lo dentro de um lugar no top 10 e conseguindo rodar em tempos cada vez mais próximos dos melhores.
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