Peugeot desenvolve novos motores Euro 5

Fruto de um programa global de desenvolvimento do Grupo PSA Peugeot Citroën que implicou um investimento de aproximadamente 1,5 mil milhões de euros em cerca de 4 anos, a Peugeot prossegue o desenvolvimento das motorizações Euro 5 nas suas gamas automóveis. A marca lança novas motorizações 1.6 HDi FAP nesta Primavera para antecipar as novas normas ambientais. A Peugeot pretende manter-se entre os líderes na redução das emissões de CO2, das emissões poluentes e do consumo de combustível, pelo que prossegue o desenvolvimento e a optimização das suas tecnologias diesel HDi FAP e gasolina VTi e THP, motores reconhecidos pelas suas performances e pela sua eficácia. Estes motores permitem que a gama se encontre já muito bem posicionada nos respectivos segmentos (107 com 106 g/km de CO2, 207 a partir de 99 g, 308 com 114 g, 3008 com 130 g, 5008 com 135g…). Além disso, a Peugeot vai lançar proximamente novas tecnologias, como é o caso do eléctrico (iOn), do HYbrid4 (3008), ou ainda do desenvolvimento de motorizações micro-híbridas "e-HDi" (Stop&Start de nova geração). À semelhança do novo 1.6 HDi FAP 112 cv (82 kW), lançado recentemente no 308 CC e em fase de extensão a outros modelos, surgirá na gama Peugeot, durante este segundo trimestre de 2010, o 1.6 HDi FAP 92 cv (68 kW). Estes novos HDi FAP foram concebidos para responderem eficazmente às novas normas Euro 5. A circunstância foi também aproveitada para melhorar as suas performances em termos de suavidade e de “brio”, bem como em matéria de conforto acústico, ao mesmo tempo que foram optimizados os consumos e as emissões de CO2 (ganho da ordem de 5 g/km relativamente às versões precedentes). O desafio consistiu em resolver esta equação controlando o preço destes motores posicionados no “coração de gama” da Peugeot. Assim, graças ao seu novo conteúdo tecnológico, estes quatro cilindros de 1.560 cm3 permitem-se dispor de apenas oito válvulas e oferecer um prazer de utilização e performances ambientais acrescidos. No caso do 1.6 HDi FAP 112 cv (82 kW), o binário máximo a 1.750 rpm passa de 240 a 270 Nm (+12,5 %), enquanto que o overboost é elevado de 260 a 285 Nm. A potência máxima atinge 82 kW (112 cv) a 3.600 rpm (contra 80 kW a 4.000 rpm). Por seu turno, o 1.6 HDi FAP 92 cv (68 kW) atinge um binário máximo de 230 Nm (contra 215 Nm para o anterior bloco) a 1.750 rpm com uma potência máxima de 68 kW (em vez de 66 kW) a 4.000 rpm. Numerosas tecnologias resultantes dos vastos conhecimentos do Grupo PSA Peugeot Citroën em matéria de motores HDi FAP permitiram ultrapassar este desafio técnico. Entre estes novos HDi FAP e os seus antecessores, existem mais de 50% de peças que foram inteiramente repensadas.

Deste modo, tal como aconteceu com os novos V6 3.0 HDi FAP e 2.0 HDi FAP Euro 5 lançados em 2009, a tecnologia ECCS foi aqui aplicada com as mesmas vantagens. Este sistema é associado a um novo "common rail" cuja pressão de injecção passa a atingir, respectivamente, 1.650 e 1.700 bar para os 1.6 HDi FAP 82 e 68 kW, bem como a novos injectores de sete orifícios (em vez dos seis anteriores) – piezoeléctricos no 1.6 HDi FAP 82 kW e de solenóide no 1.6 HDi FAP 68 kW. As lógicas de controlo do motor foram também reequacionadas para permitir ao conjunto esquemas de injecção mais completos (até cinco injecções por ciclo), uma melhoria da qualidade de funcionamento e, ainda, um melhor diagnóstico para a assistência técnica. Tudo isto contribui para a homogeneidade da mistura ar / gasóleo tendo em vista um máximo de performance, um menor consumo de combustível, uma redução das emissões poluentes na origem e uma combustão mais silenciosa. Cada motor utiliza também um compressor (de geometria variável no caso do 1.6 HDi 82 kW e fixo no 1.6 HDi FAP 68 kW), cuja dimensão foi optimizada. Mais pequeno, apresenta uma menor inércia e, em consequência, um tempo de resposta reduzido ao mínimo. Finalmente, a utilização de um sistema optimizado de recirculação dos gases de escape (válvula EGR) ou, ainda, a redução dos atritos, são outras tecnologias que permitem maximizar o rendimento do motor e limitar qualquer potencial perda de energia. Todos estes blocos HDi são associados de série ao filtro de partículas, cuja periodicidade de manutenção se situa, a partir de agora, em 180.000 km.

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