A euforia da vitória Peugeot nas 24 Horas de Le Mans de 2009, este ano deu lugar a uma profunda desilusão, à medida que a corrida caminhava para o final, em particular quando se deu o abandono do 908 HDi Nº1, após 21h50 de luta de Anthony Davidson/Marc Gené e Alexander Wurtz pelo triunfo. A Peugeot dominou as primeiras 17 horas de prova, mas cedeu a liderança à Audi e acabou por perder a corrida, sem nunca abdicar da luta. “No próximo ano voltaremos para ganhar a mais extraordinária corrida de automóveis do mundo”, prometeu Olivier Quesnel, Director da Peugeot Sport. A Peugeot chegou a Le Mans motivada pela conquista de quatro dobradinhas consecutivas, e logo nas qualificações o 908 HDi FAP mostrou-se um adversário temível em rapidez, ao conseguir a quarta pole position consecutiva e ao arrebatar os quatro primeiros lugares da grelha, através de três formações oficiais da Peugeot e um Peugeot Oreca. Para Olivier Quesnel, Director da Peugeot Sport: “Adoptámos um ritmo rápido, face a um adversário muito forte. Fomos mais rápidos, mas menos fiáveis, e o que interessa é a vitória, não a velocidade de ponta. Tudo se jogou na ponta da lâmina e desta vez ela caiu sobre nós. Viemos de quatro dobradinhas consecutivas, mas há sempre um dia em que se estraga o “bâton” e isso aconteceu hoje. Fizemos o que era possível para ganhar. A partir de amanhã vamos analisar o que não funcionou. Temos o direito de ficar desiludidos até hoje à noite, mas amanhã de manhã vamos voltar ao trabalho para estarmos mais fortes em 2011. Fizemos o que podíamos, mas fomos batidos. A Peugeot tem valores humanos e o nosso compromisso não depende de um resultado desportivo. Provámos a nossa audácia e mostrámos sempre a nossa ética. Foi uma grande desilusão, mas temos a nossa consciência tranquila. O veredicto chegou, é duro, mas justo. Agora é preciso fazer com que isto não volte a acontecer. Hoje perdemos esta luta, voltaremos no próximo ano para ganhar a mais extraordinária corrida de automóveis do mundo.”
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