John Martin brilha na estreia da Superleague Formula em Brands Hatch, enquanto Álvaro Parente volta a fazer parte dos seis melhores do fim-de-semana depois de também o ter sido em Silverstone e Narain Karthikeyan estreia-se a vencer na competição. Já a luta pela liderança está mais viva que nunca. A fechar a jornada, John Martin voltou a brilhar na Super Final, tal como fez na Corrida 1 e arrebatou o magnífico cheque de 100.000 euros depois de ter liderado de início a fim sem problemas, isto apesar de na Corrida 2 ter terminado em 16º. Atrás de si ficaram Davide Rigon e Duncan Tappy, mas a luta de titãs voltou a ser entre os dois primeiros do Campeonato. Yelmer Buurman não se deixou assustar pelo ímpeto de Craig Dolby na Corrida 1 e ao terminar à frente do britânico na Corrida 2 e na Super Final conseguiu garantir a manutenção da liderança pelos mesmo oito pontos com que chegou a Brands Hatch. Enquanto isso, Álvaro Parente voltou à Super Final. O piloto dos Azuis e Brancos largou bem e começou a lutar por posições desde a partida, mas acabou por fazer uma incursão pela gravilha ao ser ultrapassado por Dolby, terminando a corrida em sexto. Narain Karthikeyan (PSV Eindhoven) estreou-se a vencer na Superleague Formula, isto numa corrida que terminou mais cedo com a apresentação da bandeira vermelha devido a aparatoso acidente de Chris van der Drift já perto do final, com o piloto a ser transportado para o centro médico para exames. Partindo da 'pole' depois de um despista na Corrida 1, o piloto indiano fez justiça à fama de mestre de Brands Hatch. Com triunfos na pista inglesa em todas as categorias em que já participou Karthikeyan disparou da pole para a liderança da corrida e para assegurar dilatada margem sobre os rivais logo nas primeira dez voltas. Uma margem que, apesar da lenta troca de pneus, permitiu a Narain voltar à pista na frente do pelotão e dar continuidade mesmo nível que tinha apresentado até então e assinar a primeira vitória na Superleague Formula sem dificuldades. Quem também se vingou do azar da Corrida 1 foi Julien Jousse. O francês do AS Roma, viu os problemas da bomba de combustível resolvidos e rodou sempre entre os primeiros, acabando mesmo por beneficiar de um erro de Martínez para já na segunda metade da corrida para ascender ao intermédio do pódio. Contudo, Davide Rigon, do RSC Anderlecht, mostrou-se um rival muito forte e acabou mesmo por reclamar para si o segundo posto no quarto de hora final. Já Álvaro Parente apresentou melhorias face à Corrida 1. O jovem Dragão terminou no quarto posto, mas a verdade é que não teve tarefa fácil. Se até à troca obrigatória de pneus rodou sempre atrás de Maria de Villota (Atlético de Madrid), após a ida às boxes viu-se detido atrás do outro piloto da casa Duncan Tappy (Flamengo). manhã de céu cinzento viu os pilotos arrancarem de forma emocionante para a primeira corrida da história da Superleague Formula em Brands Hatch, com John Martin (Beijing Guoan FC) a fazer uma brilhante partida. Vindo da segunda posição, o australiano passou para o interior e bateu o homem da pole Marco Martínez (Sevilla FC) à chegada à Curva 1. O espanhol ainda tentou a recuperação, mas Martin esteve imbatível e acabou por liderar até final sem grandes problemas para assim assegurar a segunda vitória da época. Enquanto isso, Álvaro Parente (FC Porto) levava a cabo mais uma corrida muito complicada. Partindo de 13º da grelha o jovem português nunca teve o carro a seu gosto e, depois de ter chegado a perder algumas posições, acabou, ainda assim, por cruzar a linha de meta em 11º. “Temos de conseguir estar melhor nas qualificações, continua a ser um dos nossos problemas. Mas foi bom voltar a estar na Super Final. Só tenho pena do incidente após a partida. Estava a tentar passar o Craig e ele, para defender a posição, atirou-se totalmente para cima de mim e obrigou-me a ir à gravilha para evitar o contacto. Não fosse isso e podia ter terminado melhor classificado.”
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