Miguel Ramos pilotará um Ferrari 458 no International GT Open e no Campeonato de España GT em 2011. A escolha por uma das mais emblemáticas marcas de automóveis, de renome mundial e que preenche o imaginário de todos os amantes do desporto automóvel não foi difícil. Ramos troca o Mundial FIA GT1 pelo International GT Open e a “sua” Vitaphone Racing pela Edil Cris, uma das equipas de ponta do construtor italiano. Depois de tantos anos na Vitaphone com os Maserati MC12 a mudança acontece naturalmente “todos sabíamos da limitação temporal que os carros que passaram do anterior FIA GT para o novo GT1 e a isso não é indiferente o abandono de todos os Corvette do GT1, a passagem duma das equipas da Maserati para outro Campeonato e mesmo o facto da Vitaphone ter outras ideias. Durante este defeso tive felizmente várias alternativas por onde escolher, sendo que a minha preferência recaiu sobre o International GT Open e pelo Campeonato de España GT”. Para além dos GT’s, Ramos teve também convites de equipas dos Sport Protótipos, “com efeito tive em estudo a possibilidade de fazer novamente o LMS, ao qual se juntava a participação em Le Mans, mas no global o programa não era tão interessante como o que antevejo poder ser uma temporada fantástica com um carro estupendo que será o Ferrari 458 nos GT’s em 2011”. Para Ramos o Mundial de GT1 tem actualmente um figurino pouco consistente com a génese dos GT’s e que talvez isso mesmo, provoque a evidente erosão na lista de inscritos e consequentes dificuldades, “com os carros mais antigos a perderem a possibilidade de correr em 2012, este ano de transição vai ser difícil, pois não se vêm marcas novas a aderir e as que estão à condição por mais um ano, também não devem fazer grandes investimentos. Por isso coloco algumas reticências quanto ao formato do GT1, mas o qual para mim neste momento é passado. Sempre gostei de corridas de resistência e sou pouco adepto de corridas tipo sprint como as do ano passado. Por outro lado a exigência que o Mundial requer, em termos de agenda pessoal, tornou-se pouco compatível com a minha vida profissional e não posso negar que é algo que pesou na minha decisão, pois é diferente o tempo que disponho para ir correr um fim de semana a Monza, do que à China ou ao Brasil. Para além disso terei este ano a oportunidade de correr três vezes em casa, pois uma corrida do International GT Open será em Portimão e do Campeonato España GT uma será também em Portimão e outra no Estoril”.
Para além da presença no International GT Open com o Italiano - Raffaele Gianmmaria, Miguel Ramos partilhará o Ferrari 458 no Campeonato de España GT com o seu irmão - João Ramos, que faz assim a sua Internacionalização e é um motivo de grande satisfação para o irmão mais velho, “é com enorme alegria que partilharei o volante do Ferrari com o meu irmão. Era um dos meus grandes desejos que tal pudesse acontecer e felizmente temos este ano a oportunidade de estarmos juntos em pista a lutar por um objectivo comum”.
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