Rally Islas Canárias fica aquém das ambições de Bruno Magalhães

O Rally Islas Canárias/El Corte Inglês, a segunda prova do IRC (Intercontinental Rally Challenge), não correu de feição à dupla Bruno Magalhães/Paulo Grave, em Peugeot 207 Super 2000. Os portugueses não conseguiram transpor para a estrada as ambições que à partida traziam para a segunda prova da época e, tendo cumprido os 190,59 km do rali, terminaram no 8.º lugar da geral e marcaram os primeiros pontos no campeonato. Melhor dupla no Shakedown de quinta-feira, os pilotos da Peugeot Sport Portugal terminaram o Rally Islas Canárias tal como tinham começado, com o sétimo lugar à geral nas classificativas de abertura e de fecho da prova canária. No final, a equipa rubricou 3 sétimos lugares, 5 oitavos e 3 nonos nas 11 classificativas percorridas contra o cronómetro. Sem mostrar os mesmos níveis de confiança que no ano passado lhe permitiram aqui obter o 5.º posto da geral, Bruno Magalhães melhorou quase sempre os seus ‘cronos’ nas segundas passagens pelos troços, em alguns casos na ordem dos 10 segundos. Porém, num rali decidido ao segundo, o piloto esteve distante dos tempos realizados pelos concorrentes mais rápidos, tal foi o ritmo com que o ‘pelotão’ do IRC encarou a prova. Desiludido, o piloto da Peugeot Portugal analisou o desempenho neste fim-de-semana, que, não sendo satisfatório, lhe deu os primeiros quatro pontos para o campeonato: “Estou desapontado porque queria andar mais na frente e acabámos por fazer um rali modesto, nem muito bom nem muito mau. Em muitos momentos tive o ritmo próximo dos pilotos da frente, mas tive muitas hesitações que acabaram por ditar as diferenças de tempo no final dos troços. Depois da saída de estrada em Monte Carlo, esperava que fosse mais fácil recuperar a confiança no asfalto, mas ao ritmo a que este rali foi vivido, a nossa tarefa tornou-se muito difícil. A próxima prova, na Córsega, será outro enorme desafio, mas temos que andar mais rápido.” Segundo Carlos Barros, o Director da Peugeot Sport Portugal: “Vínhamos com boas ambições mas infelizmente não foi possível concretizá-las. O nosso Peugeot esteve sempre bem, agora temos que trabalhar sobre o que faltou, esquecer este resultado que não era o desejado e pensar unicamente no próximo rali.” O IRC prossegue, em Maio, na Córsega, onde Bruno Magalhães e Paulo Grave vão fazer a sua estreia.

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