México, Portugal e Jordânia, foram estes os palcos onde o Citroën DS3 ganhou as últimas três rondas do Campeonato do Mundo de Ralis. A Citroën Total World Rally Team está determinada em manter esta senda de vitórias no Rali da Sardenha, a próxima jornada de um campeonato que tem sido muito equilibrado até aqui. Sébastien Loeb e Daniel Elena, líderes do Mundial de Pilotos, e Sébastien Ogier e Julien Ingrassia, vencedores das duas últimas provas do campeonato, têm os trunfos na manga. O Rali da Sardenha não fez parte do calendário de 2010 e regressa este ano com algumas novidades. O centro nevrálgico mantém-se em Olbia, na costa nordeste da ilha esmeralda, e o parque de assistência passa a estar colocado porto de Isola Bianca, que ainda não foi inaugurado. Em termos de percurso existem também algumas novidades, com o aparecimento de classificativas na região de Oristano. Com esta alteração, também no primeiro dia passa a existir um parque de assistência remoto em Siamanna, no centro da ilha. Com, praticamente, um terço do campeonato cumprido, as quatro primeiras equipas estão separadas por apenas oito pontos! Sébastien Loeb e Daniel Elena, que ganharam no México e subiram ao pódio em Portugal e na Jordânia, chegaram ao comando da competição no Médio Oriente. Esta posição não é estranha ao hepta-Campeão do Mundo, que o obriga a abrir a estrada na Sexta-Feira, dia em que os pilotos terão pela frente 131,06 quilómetros cronometrados. “Quando estamos bem classificados no campeonato, estamos mal colocados para a partida do rali seguinte”, diz Loeb. “Ser o primeiro na estrada não é, certamente, a posição mais vantajosa. Não podemos ser nós a decidir o nosso destino, pois as outras equipas sabem sempre os nossos tempos e adaptam o ritmo consoante lhes interessa”. Loeb já venceu por três vezes na Sardenha, por isso conhece bem as particularidades das especiais, bem como o seu traçado. “Este rali exige 100% de concentração porque tem especiais muito traiçoeiras. As notas têm de ser muito precisas e temos que guiar de forma limpa. Vamos ver como e quando o rali começa a decidir-se, mas temos de estar no grupo certo para podermos lutar até ao fim”. Ogier, o terceiro a sair para a estrada no primeiro dia, está certo de como será a batalha pela vitória. “Alguns adversários estão melhor colocados do que nós, outros não. A posição de partida na Sexta-Feira ainda joga um papel importante na terra, mas o rali tem três dias. Pelo menos cinco pilotos têm condições para ganhar. Algumas vezes, pode-se ganhar ou perder por um pequeno detalhe ou por um décimo de segundo. Ainda há um longo caminho para percorrer no Campeonato do Mundo e este não é o momento para começar a fazer contas”, afirma Ogier. “O nosso objectivo é vencer, nem que isso implique abrir a estrada no próximo rali. É uma época muito equilibrada e todos os pontos são importantes”. Depois da cerimónia de partida na Quinta-Feira, dia 5 de Maio, o Rali da Sardenha começa verdadeiramente na Sexta-Feira de manhã, para terminar ao início da tarde de Domingo, depois de percorridos 339,7 quilómetros cronometrados.
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