Corridas de históricos animam domingo no Circuito da Boavista

O calor aumentou de forma drástica, na manhã de domingo, último dia da edição de 2011 do Grande Prémio Histórico do Porto. E, para acompanhar este aquecimento global, as primeiras corridas estiveram à altura, com muitas lutas, à mistura com alguns momentos de pura adrenalina. A segunda e última corrida dos World Sportscar Masters abriu o programa. E o seu resultado inesperado resultou num vencedor… que não chegou em primeiro, em qualquer das duas corridas da jornada. Expliquemos: o resultado final da World Sportscar Masters é encontrado através da soma dos resultados das duas provas. Por isso, o vencedor foi Jamie Boot, que foi 2º no sábado e 4º no domingo. Além disso, esta segunda corrida da categoria serviu como uma espécie de vingança por parte de duas equipas que, na primeira, tinham dominado… antes de abandonarem: Anthony Hancock/Ollie Hancock (Lola T22) foi o vencedor, na frente de Miguel Pais do Amaral/Manuel Mello Breyner (Lola T70 MK III). No cômputo das duas provas, Rui Macedo e Silva/Carlos Filipe Santos foi o melhor piloto português, ao classificar-se em 5º lugar, com o Ford GT40. Os carros de Turismo anteriores a 1966 (Pre-66 Touring Cars) protagonizaram uma corrida complicada, que foi mesmo interrompida à segunda volta, quando Steve Allen (o mesmo piloto que corre no GP Masters) partiu o motor do seu Ford Mustang Notchback, inundando a pista de óleo. Seguindo logo atrás, Antero Silva perdeu o controlo do seu Jaguar XJ12C, fazendo dois meios piões que o atiraram contra o muro. Ron Maydon (Mini Cooper S) e Mauro Fernandes (Ford Escort RS2000) foram envolvidos na confusão, que obrigou a uma longa paragem da prova, para os destroços serem removidos e a pista limpa. No reatar da corrida, Luís Gomes consolidou o avanço que tinha construído na primeira parte, assinando a sua segunda vitória na categoria. Depois destas duas provas internacionais, seguiram-se as corridas da ANPAC Cup Classics. Na categoria até 1300cc, Paulo Antunes não teve grandes dificuldades em dominar os acontecimentos, batendo com certa naturalidade Fernando Soares (FIAT 128 Sport), o sobrevivente de intenso duelo com Rui Azevedo (Ford Escort 1300 GT), o vencedor da véspera. O pódio ficou completo com Emídio Pereira, 3º com um Datsun 1200. Nos clássicos com motor de cilindrada superior a 1300 cc, Luís Barros voltou a ser o mais forte, uma vez mais, na frente de Carlos Filipe Santos (Porsche 911 RSR) e António Nogueira (Ford Capri RS 3.1) que, desta feita, inverteram as posições da primeira corrida. Alexandre Guimarães (Lotus Elan), bateu por 10 segundos o BMW 2800 CS de Domingos Sousa Coutinho, nos Históricos 71, enquanto Mário Figueiredo (Lotus Elan) foi o melhor entre os Grupo 5.


O Grande Prémio Histórico do Porto foi um sucesso

O Grande Prémio de Porto terminou. Um evento dinâmico, com um total de 16 corridas, envolvendo quase 150 automóveis e duas centenas de pilotos, que foi do agrado geral, tanto do muito público presente como dos concorrentes envolvido que salientaram as melhorias introduzidas no Circuito da Boavista, nomeadamente na questão da segurança, onde o número de acidentes foi muito menor que noutras edições.

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