Bruno Magalhães e Peugeot Portugal voltam à acção na Hungria

Moralizada pela vitória no Rali Vinho Madeira, a dupla Bruno Magalhães/Paulo Grave prepara-se para enfrentar o Rali Mecsek, prova que se realiza no próximo fim-de-semana e assinala o regresso da Peugeot Sport Portugal ao IRC (Intercontinental Rally Challenge). O facto do Rali Mecsek, que decorre nas estradas asfaltadas da Hungria, ser uma novidade vai constituir um desafio para todos os participantes, dos quais mais de duas dezenas tripulam máquinas Super 2000. Mas isso abre a porta a que seja o talento das equipas a contribuir de forma decisiva para o resultado final, já que ninguém vai ter vantagem por conhecer o traçado. Sete provas de classificação, feitas por duas vezes, num total de 251,86 km, e um prólogo (1,20 km), que se realiza na sexta-feira e cujos resultados não contam para a classificação geral, decidirão uma prova onde a Peugeot irá discutir as primeiras posições. Num pelotão com mais de 120 concorrentes, Bruno Magalhães está apostado em contribuir para o sucesso da marca do leão. Para Bruno Magalhães, “é uma grande alegria voltar ao IRC, depois da ausência na República Checa. Trata-se de uma prova nova, que desconhecemos, e por isso a nossa primeira preocupação vai ser afinar o carro para o tipo de asfalto que vamos encontrar. Temos a consciência de que temos evoluído, como mostrámos em Ypres, nos Açores e na Madeira, e é essa evolução, para a qual temos trabalhado bastante, que queremos continuar a mostrar”. O piloto faz questão de sublinhar que “a vitória na Madeira foi moralizante e motivadora, mas vamos enfrentar um novo desafio, uma vez mais, com uma lista de inscritos fantástica, pelo que o objectivo vai ser andar depressa para somar mais pontos para o campeonato”. Por sua vez, Carlos Barros, o director da Peugeot Sport Portugal, não esconde que “vamos à Hungria para andar o mais depressa possível, com o objectivo de alcançar um bom resultado. Face à qualidade da lista de inscritos e à quantidade de carros Super 2000, que são mais de 20, um bom resultado será ficar nos cinco primeiros.” Para o responsável da equipa, “o facto de se tratar de uma prova nova, que todos desconhecem e onde vão passar, nos reconhecimentos, o mesmo número de vezes, faz com que haja uma igualdade, que, noutras provas, por vezes não acontece e penso que esse factor joga a nosso favor”.

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