12 horas decididas por 3 segundos em Abu Dhabi

Espectacular corrida no Yas Marina Circuit - Abu Dhabi. Uma corrida de 12 horas que ficou decidida nos últimos 20 minutos e no qual os dois primeiros ficaram separados por 3 segundos. Uma prova electrizante com a decisão sobre o vencedor a ser levada até aos últimos minutos. Uma corrida com várias incidências, extremamente competitiva e que levou até à ultima meia hora, a possibilidade de qualquer dos três primeiros poder alcançar a vitória. Os três pilotos da frente rodaram os últimos vinte minutos a um ritmo alucinante e a vitória acabou por sorrir ao Ferrari 458 da AF Corse. A equipa constituída por Philipp Peter, Michael Broniszewski, António Coimbra e Miguel Ramos, no Ferrari 458 da Kessel Racing, ficou no segundo posto a 3 segundos do primeiro. Após a prova, Miguel Ramos fez uma análise desta incursão aos Emirados Árabes Unidos, “foi muito interessante esta corrida. Adorei o trabalho da equipa que foi fantástico ao longo de toda a prova, assim como os meus colegas com quem partilhei o carro. Embora já conhecesse o Philipp Peter e o Michael Broniszewski, ainda que como adversários, foi com grande prazer que com eles partilhei o carro e vivemos as contingências próprias duma prova de resistencia deste tipo. Para além deste pilotos, foi mais uma vez com grande satisfação que tive o privilégio de contar com a presença dum grande amigo, o António Coimbra, com quem já tinha tido e por várias vezes oportunidade de partilhar o volante dum carro de competição”. Era importante perceber se para Miguel Ramos esta vinda a Abu Dabhi com a Kessel Racing, quereria dizer que para 2012 é com esta equipa que vai desenvolver o seu programa desportivo, ao que este comentou: “não, nada disso, ainda que efectivamente até possa vir a acontecer, pois ainda não tenho nada definido para 2012. Tenho várias alternativas em estudo para continuar nos GT’s, mas neste momento tudo ainda pode acontecer. Posso continuar a pilotar um Ferrari como em 2011, ou até passar para outra marca, pois como disse, estou a ponderar com calma entre algumas boas alternativas. A vinda aos Emirados com a Kessel deveu-se apenas a um convite feito no final do ano passado e apenas isso. Por um lado, a equipa tinha interesse em poder trabalhar comigo e eu também tinha curiosidade de ver como a equipa trabalhava, pois o ano passado deram-me muito que fazer. Também nao posso negar que tinha muito interesse em vir correr mais uma vez neste circuito fantástico”.

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