Dani Pedrosa arrecada segunda vitória da temporada em Indianápolis

Foi o piloto da Repsol Honda Team Dani Pedrosa que assinou o triunfo do Red Bull Grande Prémio de Indianápolis numa corrida agitada, à frente de Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso. Apesar de Pedrosa ter sido o primeiro a cruzar a linha da meta, foi o piloto da Yamaha Factory Racing Ben Spies que liderou as primeiras voltas, depois de ter ultrapassado o espanhol. Lorenzo (Yamaha), o único piloto aos comandos de um protótipo que optou por pneu traseiro macio, não fez uma boa partida, mas cedo conseguiu chegar até à terceira posição, tentando forçar a ultrapassagem ao homem da Monster Yamaha Tech 3 Andrea Dovizioso. Ainda na primeira volta da corrida, o piloto da Speed Master Team Mattia Pasini caiu, mas sem qualquer consequência. Ainda das primeiras voltas, Pedrosa e Spies travaram uma interessante luta pela frente da corrida, ainda sem Lorenzo perto de si. Entretanto, o piloto da Repsol Honda Casey Stoner, que levou uma injecção para as dores antes da corrida depois ter fracturado o tornozelo direito e ter feito uma ruptura de ligamentos, forçava a ultrapassagem a Álvaro Bautista (San Carlo Honda Gresini). A 24 voltas do final, Pedrosa conseguiu passar definitivamente para a frente da corrida e, uma volta mais tarde, Stoner conseguiu alcançar a quinta posição depois de passar o homem da LCR Honda MotoGP Stefan Bradl. A 22 voltas do final, Ben Spies ficou sem motor, levando mesmo a que tivessem sido mostradas as bandeiras a assinalar óleo em pista. O piloto americano da Yamaha imediatamente encostou junto à linha. Este problema acabou por ter consequências para o grupo que o seguia, com Stoner a ir para trás de Dovizioso e Bradl. Michele Pirro (San Carlo) e Danilo Petrucci (Came IodaRacing Project) também foram afectados pela falta de sorte, acabando por abandonar devido a problemas técnicos. Três voltas mais tarde, o piloto britânico da Tech 3 British Cal Crutchlow perdeu a frente da moto na curva 4, pondo fim à sua corrida. Entretanto, Stoner conseguia chegar ao terceiro posto, enquanto Randy de Puniet (Power Electronics Aspar) abandonava com problemas mecânicos. A 12 voltas do final, Pedrosa, que rodava a um ritmo alucinante, quase perdeu o controle da moto, mas conseguiu impedir a saída para a relva. Isto não fez o espanhol abrandar e logo voltou a recuperar o ritmo. Cinco voltas mais tarde, Dovizioso estava já na traseira de Stoner, acabando por passar o australiano lesionado e chegando assim à terceira posição. No final, o domínio de Pedrosa levou-o à segunda vitória da temporada, à frente de Lorenzo e Dovizioso, subindo pela quinta vez este ano ao pódio. Lorenzo mantem a liderança do Campeonato, apesar da sua vantagem ter sido encurtada para 18 pontos. Contudo, a melhor prestação do dia foi para Stoner, que cerrou os dentes e alcançou um tremendo quarto lugar apesar da lesão. Bautista garantiu o quinto posto, à frente de Bradl, do homem da Ducati Team Valentino Rossi e do piloto da Cardion AB Racing Karel Abraham. Nas CRT, o melhor foi Yonny Hernandez (Avintia Blusens)em nono, à frente do companheiro de De Puniet, Aleix Espargaró.

Miguel Oliveira quarto em fantástica corrida em Indianápolis

A corrida de Moto3™ do Red Bull Grande Prémio de Indianápolis teve drama e emoção até ao final, com Luis Salom, da RW Racing GP, a estrear-se no mais alto do pódio à frente de Sandro Cortese e Jonas Folger, com Miguel Oliveira em quarto após queda de Maverick Viñales na última curva. O português da Estrella Galicia 0,0 levou a cabo fantástica corrida na mítica pista de Indianápolis para terminar a meros 0,127s do segundo pódio da carreira.Depois de se ter qualificado em 11º na atribulada qualificação de Moto3™ de sábado, Miguel Oliveira fez uma boa partida para o Red Bull Grande Prémio de Indianápolis para ganhar três posições logo durante a primeira volta. Optando por alguma cautela inicial, não foi por isso que o jovem português deixou de assinar a quarta melhor volta da corrida, mantendo sempre o ritmo dos primeiros e nunca os perdendo de vista, nem mesmo na segunda metade da prova, altura em que os três líderes conseguiram alguma vantagem. Prestando atenção ao desgaste dos pneus, o piloto de Almada passou então ao ataque para chegar ao quarto posto e lutar com Romano Fenati e Jonas Folger. Se Oliveira levou a melhor sobre o italiano, o mesmo não se pode dizer em relação ao germânico, que acabou por terminar em terceiro em consequência da queda de Maverick Viñales na última curva e relegou Miguel Oliveira para a quarta posição. “Foi uma corrida foi bastante dura. Sabíamos que tínhamos ritmo para estar no grupo da frente, mas talvez a posição na grelha não fosse a melhor, o que não nos ajudou nada. Seja como for, consegui recuperar muitas posições e gerir a segunda metade da corrida no que toca ao desgaste dos pneus. Creio que é um bom resultado para mim e para a equipa; estou bastante contente! Penso que começámos a segunda metade do Campeonato da melhor maneira possível e isto vai dar-nos muita força para encararmos a próxima corrida que é já na próxima semana,” rematou o jovem português que somou 13 pontos e ocupa agora a 11ª posição com 52 pontos.

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