Pedro Meireles reforçou a posição de líder no Campeonato Nacional de Ralis, ao vencer o Vodafone Rally de Portugal, terceira etapa da competição nacional que terminou esta sexta-feira. Para o piloto de Guimarães foi “ouro sobre azul”, pois conseguiu o terceiro triunfo consecutivo, relançado ainda mais a sua candidatura ao título nacional. Mas este desfecho apenas foi confirmado na derradeira especial do dia, pois até aí Rui Madeira tinha dominado os acontecimentos com vitórias em três classificativas das seis disputadas, chegando à derradeira com 25,8 segundos de vantagem. Aqui, o azar não quis nada com o piloto de Almada, que está a comemorar os 25 anos de carreira: “Penso que o motor entrou em modo de segurança e deixou de responder”, disse o piloto, naturalmente triste, que assim baixou ao quinto lugar final. Pedro Meireles, que seguia em segundo, depois de uma luta interessante com Ricardo Moura, ascendeu ao primeiro lugar, numa vitória muito importante para as aspirações deste ano: “É um fantástico resultado, pois era o triunfo que aspirávamos. Fizemos um rally sempre com atenção ao Ricardo Moura, pois o Rui Madeira não faz todo o campeonato, mas foi pena o que lhe aconteceu”, esclarecia. Por seu turno, Ricardo Moura ficou com a terceira posição, também importante nas contas da classificação geral do campeonato, mas o campeão nacional não entrou bem na prova: “Não estava com confiança e foi necessário mudar algumas coisas no carro”, esclarecia. Para as últimas especiais o andamento foi diferente: “Recuperámos um pouco, mas depois partiu-se algo na caixa. No último troço um concorrente arrancou poucos segundos antes de nós, ele que tinha furado e parou para mudar a roda em plena especial”. O pódio ficou completo com Ricardo Teodósio, que venceu entre os concorrentes do Grupo N nacionais. O piloto algarvio ainda apanhou um susto de manhã, pois quase saia de estrada: “Estamos contentes com o resultado e apenas levantámos um pouco o andamento quando vimos o Adruzilo Lopes parado”, afirmada no final. Por falar no piloto de Vizela, este abandonou com a meta à vista, depois de problemas de caixa de velocidade. Ainda dentro dos cinco primeiros ficou João Barros, que tinha furado na parte da manhã, acusando ainda o desconhecimento dos troços pois foi a primeira vez que os percorreu em competição. Carlos Martins, Paulo Neto, este, o melhor das duas rodas motrizes, Francisco Teixeira, Gil Antunes e Paulo Moreira fecharam a lista dos dez primeiros.
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