Pedro Salvador e Rafael Lobato voltam a vencer no CNV

Pedro Salvador e Rafael Lobato (Norma M20FC) bisam, depois de uma corrida imprópria para cardíacos, com constantes trocas de posições e incerteza q.b. até ao baixar da bandeira xadrês. Rafael Lobato (Norma M20FC) valeu-se da pole-position para arrancar melhor do que a concorrência. Era primeiro, mas trazia Armando Parente (Tattus PY12), a cerca de meio segundo. Ivo Nogueira caia na classificação, devido a uma saída ligeira, e depois de baixar até ao sexto lugar, tinha que fazer uma corrida de trás para a frente, para recuperar o tempo perdido. Miguel Cristóvão (Wolf GB08) era quem mais lucrava e assistia de palanque à luta pela primeira posição. Que se mantinha favorável a Lobato, mas sempre sem se destacar mais de um segundo. A bordo do Wolf a pressão era certamente maior. Ivo Nogueira, que vinha a recuperar, cola-se a Miguel Cristóvão e este passa a adoptar um andamento mais defensivo. Os homens da frente destacam-se e a luta pelo terceiro posto ganha nova emoção. Nos C3, Miguel Lobo (Radical SR3) comanda é sexto da geral, com uma vantagem confortável sobre Gonçalo Rodrigues (Radical SR3), cujo carro parece não ser suficientemente rápido em recta. À sétima volta há novidades nas posições da frente. Ivo Nogueira cumpre o que já tinha ameaçado e ultrapassa Miguel Cristóvão. Gonçalo Araújo é quinto, sempre sem perder o contacto. Na primeira posição, a novidade passa pelo facto de Lobato ter ganho mais umas décimas a Parente e a vantagem é agora de cerca de um segundo e meio. Prova a meio, abre-se a janela de troca e Rafael Lobato vai à box para passar os comandos do Norma a Pedro Salvador. Parente aproveita para se manter em pista e dessa forma tentar ganhar alguma vantagem que lhe possa servir para ser primeiro. A luta pelo terceiro posto está ao rubro e os três homens que o disputam vão todos juntos para a box. Nesta fase, qualquer pequeno erro pode significar a perda de uma ou duas posições. Neste jogo, quem levou a melhor foi Gonçalo Araújo, que quando retomou a corrida já era terceiro, no entanto seria 'Sol de pouca dura', pois terá excedido a velocidade no pit lane (foi detectado a 65,1 Km/h) e teve que cumprir um 'drive through', que o atira para o quinto posto. Paulo Sá Silva recebe os comando do Radical de Miguel Lobo e regressa à pista, sempre na frente dos C3. Miguel Barbosa tem igualmente que fazer uma passagem pelas boxes, pois Ivo Nogueira tinha excedido os limites da pista, durante o seu turno de condução. A estratégia de troca de pilotos foi decisiva. Francisco Abreu está na frente e detém uma vantagem de cerca de oito segundos, sobre Pedro Salvador que saiu tardiamente das boxes, explicando o facto por "um problema com o cronómetro". A segunda parte da corrida promete animação q.b. Pedro Salvador parece apostado em seguir para a frente e começa a ganhar décima após décima. Com 40 minutos de prova, o safety car entra em pista. O Tattus de Miguel Barbosa está parado na pista, com problemas mecânicos. Retomada a prova Francisco Abreu arranca na frente, Pedro Salvador é uma sombra do primeiro. Foi assim até à curva 5, quando o homem do Norma trava tarde e assume o comando. A prova estava quase a terminar, mas ainda não estava decidida. Pedro Faria segue o exemplo de Salvador e passa para o segundo posto. O pódio fica ordenado com Pedro Salvador e Rafael Lobato (Norma M20FC) na primeira posição, seguidos de Pedro Faria e Miguel Cristóvão (Wolf GB08) e de Francisco Abreu e Aramando Parente (Tattus PY12). Gonçalo Araújo (Tattus PY12) foi o quarto classificado, à frente dos vencedores da Categoria C3, Paulo Sá Silva e Miguel Lobo (Radical SR3). No final os vencedores comentaram a prova, Rafael Lobato: "Fiz um bom arranque, consegui aguentar o Armando na primeira e segunda voltas. A partir daí foi andar ao máximo para conseguir ganhar alguma distância. Consegui ganhar um segundo e meio e entreguei o carro ao Pedro com essa vantagem. Infelizmente perdemos bastante tempo na troca de pilotos." Já Pedro Salvador: "Na paragem das boxes tivemos um problema com o cronómetro dentro do carro e ficamos um pouco perdidos no tempo dentro das boxes. Não quisemos correr riscos, acabamos por sair tarde e perdemos tempo claramente na troca de pilotos. Durante o meu turno procurei gerir os pneus nas primeiras voltas, para tentar forçar na parte final, mas a desvantagem era muito grade. Vi uma oportunidade na entrada do safty car, tentei aproveitá-la nas duas ultimas voltas e consegui."

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