Como a Volta a Portugal também se decide dentro de um automóvel

Dez etapas, cerca de 1.600 Km pedalados entre Oliveira de Azeméis e Lisboa, e mais de 4.000 Km conduzidos pelo director desportivo da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro, nas ligações, no apoio e na táctica à equipa que dominou a Volta a Portugal. O ciclismo tende a ser encarado como uma modalidade de superação individual, mas o jogo de equipa acaba por revelar-se decisivo. A edição 2016 da maior prova velocipédica nacional não foi excepção, com os momentos decisivos a jogarem-se, também, dentro de um automóvel! Na Volta a Portugal 2016, a equipa W-52 FC Porto, apoiada por duas Mercedes Classe C Station da Rent-a-Star (marca do grupo Sociedade Comercial C. Santos), adotou uma estratégia comum. Um automóvel na frente do pelotão, guiado pelo director desportivo e com um mecânico, e outro no final. Entre 12 bicicletas de substituição e restante material técnico, mais cerca de 200 bidões de hidratação e alimentação desportiva, seguiam também os pequenos rádios. A comunicação é decisiva. E foi-o, por exemplo, na etapa que tudo decidiu, logo ao terceiro dia, quando o português Rui Vinhas conquistou uma liderança que segurou até ao contra-relógio final, em Lisboa. “O meu director desportivo mandou-me colaborar na frente com o meu colega Joaquim Silva, que foi enorme e me ajudou bastante para este triunfo da camisola”, afirmaria Rui Vinhas, já de amarelo vestido. “Não há nenhum ciclista que ganhe a Volta sozinho”, sintetiza o Director Desportivo da W52-FC Porto, Nuno Ribeiro. “Tudo está planeado. Temos a nossa estratégia definida antes de cada etapa, mas durante a prova tomamos opções. E a equipa que melhor responde é aquela que ganha”, continua. Para além da dimensão técnica e desportiva, surge a dimensão da segurança, inerente a uma prova que tem mais de uma centena de ciclistas, 18 equipas e que, afinal, se disputa em estrada. A leitura dos acontecimentos é feita pelo director desportivo debaixo de toda a enorme tensão que envolve a prova. Na frente do pelotão, entre bicicletas, motos de apoio e não raras vezes a velocidades surpreendentes, as exigências de condução e de segurança são máximas. “São várias as situações em que damos por nós a 90 ou 100 Km/hora a acompanhar o pelotão. Quanto mais seguro for o automóvel, melhor desempenhamos o nosso trabalho de comunicações ou de abastecimento. Vou dar um exemplo muito simples: faz toda a diferença ter um automóvel com caixa de velocidades automática, que nos facilite a condução”, explica Nuno Ribeiro. A W52-FC Porto foi a grande vencedora da Volta a Portugal, conquistando a geral individual e por equipas. Patrocinadora oficial da equipa de basquetebol do FC Porto, a Rent-a-Star estendeu em 2016 o apoio à nova equipa de ciclismo dos Dragões. A Rent-a-Star é uma empresa de rent-a-car exclusiva Mercedes-Benz e Smart, do Grupo Sociedade Comercial C. Santos, que opera no mercado português com um enfoque exclusivo num segmento premium.

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