Álvaro Parente teve hoje uma prova difícil nas 12 Horas de Sepang, mas apesar das contrariedades, conseguiu, na companhia dos seus colegas de equipa, levar o seu McLaren 650S até ao décimo posto na derradeira etapa do Intercontinental GT Challenge. O piloto português arrancou para a prova de doze horas do segundo posto da grelha de partida, posição que manteve durante grande parte do seu turno de condução, muito embora sob forte pressão dos dois carros que o seguiam. Quando estava claramente na luta pelos lugares do pódio, Shane van Gisbergen, que juntamente com Côme Ledogar fez equipa com Álvaro Parente, sofreu uma falha na suspensão dianteira do carro número nove, com três horas concluídas, o que obrigou à K-PAX Racing uma longa reparação para que fosse possível prosseguir em prova. O McLaren 650S saiu nas boxes na vigésima primeira posição, longe de um lugar no pódio, posto para o qual já demonstrara ter potencial. No entanto, Álvaro Parente e os seus colegas de equipa não baixaram os braços e encetaram uma recuperação notável. Com um ritmo avassalador, consistente e uma boa estratégia, o piloto português, na companhia dos seus colegas de equipa, foi trepando na classificação, conseguindo ver a bandeirada de xadrez num bom décimo lugar, tendo em vista as circunstâncias. “Apesar de termos algumas dificuldades com os pneus, sobretudo durante o dia, tínhamos andamento para estar entre os lugares da frente. Contudo, a falha na suspensão atrasou-nos imenso e tivemos sorte o Shane ter evitado bater e ter conseguido regressar às boxes. Foi a primeira vez que tivemos uma falha deste género, sendo estranho”, afirmou Álvaro Parente. Depois de ter garantido a segunda posição na grelha de partida face a uma oposição muito forte, o piloto oficial da McLaren GT tinha como objectivo terminar no pódio, mas atendendo às circunstâncias, o décimo posto acaba por ser um mal menor. “Tínhamos ritmo para estar na luta pelos três primeiros lugares, mas aquele problema acabou por nos atrasar definitivamente. Chegámos aqui com o intuito de lutar por um bom resultado, mas o décimo lugar, depois de termos rodar em vigésimo primeiro, foi um desfecho aceitável”, frisou Álvaro Parente. Christopher Haase, Robin Frijns e Laurens Vanthoor em Audi R8 LMS venceram a prova com uma participação isenta de problemas. Esta foi a última corrida disputada pelo piloto português em 2016, esperando agora que a McLaren GT indique qual o seu programa de 2017, depois de um ano em que venceu as 12 Horas de Bathurst, esteve na luta pelo título da Blancpain Sprint Cup e sagrou-se Campeão do Pirelli World Challenge (n.d.r.: considerado o Campeonato Americano de Carros de GT).
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