Félix da Costa brilha e vence em Xangai no Mundial de Resistência

Brilhante vitória de António Félix da Costa, hoje, nas quatro horas de Xangai, 3ª prova do Campeonato do Mundo de Resistência - FIA WEC. Uma corrida isenta de erros, com um excelente ritmo, que deu assim a primeira vitória da época à equipa JOTA Sport, através do carro nº 38 guiado por Félix da Costa, Anthony Davidson e Roberto Gonzalez. Largando da 5ª posição da grelha na classe LMP2, desde cedo o Oreca nº 38 da JOTA começou a recuperar posições, com um turno de condução ao ataque por parte de Davidson, que passou para a liderança da prova. Mais tarde, com Roberto Gonzalez ao volante, a luta pela vitória permaneceu ao rubro, tendo mais tarde AFC entrado para um longo turno final de condução, onde o piloto Português começou ao ataque, ganhando vantagem para os seus adversários, para gerir o andamento na parte final da prova, vencendo categoricamente, com 121 voltas completadas e 17,090 segundos de avanço sobre o 2º classificado. No final da corrida que terminou há instantes, António Félix da Costa mostrava-se bastante satisfeito com esta brilhante vitória e referia que: "não foi uma corrida nada fácil, devido à gestão de pneus que tivemos de fazer durante a corrida, principalmente com o elevado nível de degradação deste circuito, mas é sem dúvida espectacular termos conseguido vencer aqui na China. Esta vitória foi obtida pelo excelente trabalho de equipa que todos fizemos, sem qualquer erro em pista e com pit stops muito eficientes e sempre nos momentos certos, toda a equipa JOTA esteve muito bem e merecemos esta vitória. Grande trabalho dos meus colegas de equipa, juntos hoje mostrámos que fomos os mais fortes e só temos de estar orgulhosos deste dia, para mim principalmente pois foi a minha primeira vitória aqui no Mundial de Resistência. Um grande dia!" Foi então a primeira vitória de António Félix da Costa no Mundial de Resistência, ele que conta com vitórias em todas as categorias disputadas na sua carreira; Formula Renault 2.0, Fórmula 3, GP3 Series, World Series 3.5, DTM, FIA Fórmula E, Copa do Mundo F3 e agora também Mundial de Resistência. Sem dúvida um grande currículo, ao nível dos melhores do mundo. Ainda sobre o dia de hoje em Xangai, atrás do Oreca nº 38 da JOTA, ficou o nº 37 da Jackie Chan DC Racing, com Will Stevens, Ho Pin Tung e Gabriel Aubry ao volante, com o #22 da United Autosports a completar o pódio, carro pilotado por Phil Hanson, Paul di Resta e o outro Português inscrito, Filipe Albuquerque, num pódio bastante colorido para as cores lusas, que posicionou assim os seus dois representantes no topo de um dos campeonatos mais importantes do desporto automóvel Internacional. Com este resultado AFC passa a ocupar a 6ª posição da tabela de pontos da classe LMP2, com um total de 35 pontos, menos 16 que os lideres do Team Nederland (Giedo Van der Garde e Frits Van Eerd). Filipe Albuquerque e os seus companheiros de equipa, Phil Hanson e Paul Di Resta terminaram as 4h de Xangai na China, terceira prova do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) no terceiro lugar do pódio na categoria LMP2. Um resultado que poderia ter sido diferente não tivessem tido um problema que os arredou, na fase inicial, da frente do pelotão.

Filipe Albuquerque no pódio nas 4h de Xangai na China

No final, Filipe estava satisfeito com o trabalho desenvolvido, porém frustrado por ainda não terem conseguido uma corrida totalmente limpa: "Há sempre um qualquer episódio a dificultar-nos a vida. Desta vez, foi um plástico das viseiras dos capacetes que, logo na primeira volta, se fixou na entrada do motor. Começámos a perder potência, perdemos cerca de 40 segundos e tivemos de reajustar a estratégia de paragens nas boxes. Caímos para o último lugar do pelotão. A parte boa disto tudo, é que a acontecer no início da corrida, nos deu tempo para recuperar posições", começou por referir o piloto de Coimbra. Daí em diante, o trio da United Autosports encetou uma recuperação notável: "Foi sempre a ganhar posições, com um excelente andamento. Fizemos tudo o que podíamos para chegar mais além mas, o tempo perdido, e os andamentos semelhantes, não permitiram ir mais longe. É sempre um pouco frustrante porque ainda não tivemos uma corrida limpa, há sempre alguma coisa que nos acontece e nos obriga a ceder posições. Mas este cenário não pode continuar o tempo todo, por isso acredito que vai chegar a nossa altura e que vamos finalmente extrair todo o potencial do Oreca, que tem estado fantástico, e cantar vitória. Temos de ser pacientes o que nem sempre é fácil", rematou Filipe Albuquerque ciente que tem todas as ferramentas para ser bem sucedido neste campeonato. O FIA WEC viaja agora até ao Bahrain, no dia 14 de Dezembro, para a 4ª prova da temporada 2019 / 2020. Entretanto já no próximo dia 22 de Novembro tem inicio a FIA Fórmula E, com a prova inaugural marcada para Riade, na Arábia Saudita.

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